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Conheça Kurt, cavalo em risco de extinção que foi clonado com DNA de 40 anos

Por| 26 de Outubro de 2020 às 17h30

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Reprodução: Scott Stine/San Diego Zoo
Reprodução: Scott Stine/San Diego Zoo

Há esperanças de que a clonagem possa, no futuro, ajudar a resgatar animais extintos ou que estejam correndo o risco de desaparecerem do planeta, e prova disso aconteceu recentemente nos Estados Unidos: no dia 6 de agosto deste ano, nasceu o primeiro cavalo-de-przewalski clonado do mundo. 

O animal, nativo da região central do continente asiático, é uma subespécie de cavalo e é considerado um animal ameaçado de extinção. Batizado de Kurt, o filhote nasceu no Texas, na clínica veterinária Timber Creek, saudável e apresentando o comportamento normal, como tivesse nascido na natureza. Quando estiver adulto, deve pesar entre 200 e 340 quilos, medindo entre 1,2 e 1,5 metro de comprimento.

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O procedimento de clonagem aconteceu pela clínica em que nasceu, com o zoológico de San Diego e a empresa Revive & Restore, que usa a genética para preservar e restaurar espécies que estejam ameaçadas de extinção.

"O nascimento expande a oportunidade de resgate genético de espécies selvagens ameaçadas. Tecnologias avançadas de reprodução, incluindo a clonagem, podem salvar espécies permitindo que seja feita a restauração da diversidade genética que, em outros casos, seriam perdidas no tempo", diz Ryan Phelan, diretor executivo da Revive & Restore.

O material genético usado na clonagem foi coletado há 40 anos no próprio zoológico de San Diego, que conta com uma divisão, a Frozen Zoo, que abriga mais de 10 mil amostras de células vivas, embriões, espermatozoides, entre outros materiais. O nome Kurt foi em homenagem ao co-fundador do Frozen Zoo, Kurt Benirschjke.

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O cavalo-de-przewalski

A última vez confirmada em que um cavalo-de-przewalski foi visto na natureza foi em 1969, mas alguns deles ainda vivem em zoológicos. A espécie sempre foi ameaçada não só pelo clima frio em que viviam, como também por serem vítimas frequentes de caçadores. Através de um programa de reprodução em cativeiro, 11 desses animais capturados entre 1899 e 1902, e um em 1947, vem se reproduzindo até então, fazendo com que existam 2 mil deles atualmente.

Kurt vai permanecer ao lado da mãe por um ano, sendo então levado ao Safari Park, no Zoológico de San Diego, onde será estudado por pesquisadores, com a possibilidade de ler levado à natureza caso não haja problemas com a saúde do animal.

 

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Fonte: Popular Mechanics via Science Alert