Cofundador do Neuralink sugere ser possível recriar Jurassic Park
Por Wagner Wakka • Editado por Jones Oliveira |
O cofundador da Neuralink, Max Hodak, é um daqueles excêntricos executivos que se lança à futurologia. Pelo Twitter, ele agora disse que seria possível recriar um Jurassic Park (sim, estamos falando do filme) na vida real já com tecnologia de hoje.
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“Nós poderíamos construir um Jurrasic Park se quiséssemos. Não seriam dinossauros geneticamente autênticos, mas [emoji indicando um “tudo bem]. Talvez, 15 anos de reprodução + engenharia para chegar a novas espécies superexóticas”, disse pela rede social.
A questão, contudo, não está exatamente em transformar um filme em realidade. A ideia passa por um conceito que os cientistas chamam de desextinção. Isso quer dizer que o processo de usar DNA e engenharia genética para recriar vidas extintas há anos, como os dinossauros.
“A biodiversidade (antifragilidade) definitivamente tem valor, a conservação é importante e faz sentido. Mas por que parar aí? Por que não tentamos intencionalmente gerar novas espécies?”, aponta Hodak.
O questionamento dele até faz sentido e há tempos é palco de discussão na engenharia genética. Entretanto, o assunto passa por um dilema. Por um lado, de fato, a introdução de novas espécies colabora com o aumento da biodiversidade, o que pode ser positivo.
Contudo, a desextinção (o que seria geneticamente o nascimento de uma nova espécie) poderia colocar no ambiente formas de vida para um ecossistema que não está mais preparado para isso. Ou seja, há a possibilidade de desequilíbrio ambiental, algo que preocupa os cientistas.
Assim, a proposta de Hodak deve ficar apenas no campo das ideias mesmo.
Fonte: Futurism