Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Cientistas desenvolvem a tinta mais leve do mundo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 31 de Março de 2023 às 16h43

Link copiado!

Kohanova/Envato
Kohanova/Envato

Em artigo publicado na revista Science Advances no início de março, especialistas apresentaram a tinta mais leve do mundo. Em vez de pigmento, a cor do material é criada estruturalmente através de nanopartículas, o que os próprios pesquisadores chamam de pintura plasmônica.

O artigo aponta que seria necessário apenas 1,4 kg de tinta plasmônica para cobrir um Boeing 747. Para se ter uma noção, com uma tinta normal, teria que se utilizar pelo menos 454 kg. A redução de tanto material resulta em um considerável benefício, já que diminui significativamente a quantidade de gases de efeito estufa necessária para o voo.

Conforme revelam os cientistas, a tinta também pode ajudar a manter as estruturas mais frias. No artigo, os responsáveis pelo desenvolvimento do material contam que a estrutura da tinta plasmônica reflete todo o espectro infravermelho, portanto, menos calor é absorvido.

Continua após a publicidade

"As promessas de tinta plasmônica de diferença de temperatura levariam a uma economia significativa de energia. Usar menos eletricidade para resfriamento também reduziria as emissões de dióxido de carbono, diminuindo o aquecimento global", afirmam os pesquisadores.

Para desenvolver o material, a equipe usou um evaporador de feixe de elétrons. Essa evaporação controlada permite que pequenos aglomerados de nanopartículas de alumínio se aglomerem. Ajustando a pressão e a temperatura do evaporador de feixe de elétrons, a equipe pode criar estruturas que refletem cores diferentes.

No entanto, ainda há uma longa jornada até que a tinta seja produzida em massa, então vai demorar até que se possa ir em um depósito e comprar um balde da tinta mais leve do mundo. De qualquer forma, é um grande passo rumo a um material que pode mudar os rumos da indústria.

Continua após a publicidade

Fonte: Science Advances via Science Alert