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Baleia espiã russa é encontrada morta na Noruega

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Oleg Moroz/Unsplash
Oleg Moroz/Unsplash

No último sábado (30), uma baleia da espécie beluga foi encontrada morta na Noruega. O inusitado, nisso tudo, é que a baleia já foi acusada de ter sido uma suposta espiã da Rússia, já que foi vista em 2019 com equipamentos identificados como originários de São Petesburgo.

O caso levou a "baleia espiã" a ser batizada de Hvaldimir (uma combinação da palavra norueguesa para baleia e o primeiro nome do presidente russo Vladimir Putin).

De acordo com a emissora pública norueguesa NRK, o corpo da baleia foi encontrado boiando na Baía de Risavika, no sul da Noruega, por pescadores.

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Diante do ocorrido, a beluga foi retirada da água por um guindaste e levada para um porto próximo, onde deve ser examinada por especialistas ao longo dos próximos dias.

Morte da "baleia espiã"

Em comunicado à NRK, um biólogo marinho apontou que ainda não está clara qual é a causa da morte da baleia. No entanto, o especialista revelou que não havia ferimentos externos notáveis.

O biólogo marinho fala em nome da organização sem fins lucrativos Marine Mind, sediada na Noruega, que tem monitorado a movimentação de Hvaldimir nos últimos três anos.

"Hvaldimir não era apenas uma baleia beluga; era um farol de esperança, um símbolo de conexão e um lembrete do profundo vínculo entre os humanos e o mundo natural", diz um comunicado divulgado pela ONG Marine Mind.

Baleia espiã

Era 2019 quando os noruegueses avistaram a baleia pela primeira vez. A alcunha de espiã foi atribuída porque o animal carregava consigo um suporte para um pequena câmera, com um carimbo escrito "equipamento de São Petersburgo". 

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Esse primeiro encontro ocorreu perto da ilha de Ingoya, no norte da Noruega, a cerca de 300 km da fronteira marítima russa.

Como a baleia tinha comportamentos diferenciados (como responder a sinais de mão), as autoridades norueguesas presumiram que ela havia sido mantida em cativeiro na Rússia como parte de um programa de pesquisa antes de cruzar para águas norueguesas.

Fonte: NRK (1, 2Reuters