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Toyota pagará “mega PDV” para transferir fábrica do Corolla

Por| Editado por Jones Oliveira | 27 de Maio de 2024 às 09h59

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Divulgação/ Toyota
Divulgação/ Toyota
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A greve dos funcionários da Toyota, iniciada no dia 10 de abril, chegou ao fim após quase 45 dias de paralisação e muita conversa. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região explicou, a paz foi selada por meio do “maior acordo da história das montadoras no Brasil”.

A greve teve início por conta da resistência dos colaboradores em aceitar o fechamento da fábrica de Indaiatuba e a transferência da linha de produção do Toyota Corolla para Sorocaba, planta em que são montados os demais veículos da japonesa no Brasil.

Inicialmente, o sindicato não quis aceitar o fechamento da fábrica, mas, depois, cedeu, desde que fosse feito o pagamento de um PDV (Plano de Demissão Voluntária) aos funcionários que não quisessem trabalhar em Sorocaba. A greve, então, foi deflagrada por desacordo nos valores envolvidos.

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Após quase 45 dias de negociações, a proposta final, enfim, foi costurada e, de acordo com o órgão, “os trabalhadores aprovaram o maior acordo de salários e benefícios já alcançado na história das montadoras no Brasil”.

Como é o acordo de PDV da Toyota?

O “mega” acordo de PDV alinhado entre Toyota e sindicato prevê que cada um dos 1.470 funcionários envolvidos na futura mudança de local que deseje sair ou não queira se transferir para Sorocaba receba 45 salários + 2 por ano trabalhado (a proposta inicial era de 30 salários + 1 por ano de casa).

Além disso, todo o quadro de colaboradores terá estabilidade no emprego até julho de 2026 (5 meses antes do processo de mudança ser finalizado), além de convênio médico e cartão cesta válidos por 46 meses após a eventual demissão.

A estabilidade será estendida até julho de 2029 aos funcionários que não aderirem ao PDV. Para estes, a Toyota também assegurou o pagamento de 2 salários + R$ 15 mil, no caso de continuarem morando em Indaiatuba, ou 2,4 salários aos que aceitarem passar a residir em Sorocaba.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, o acordo também prevê a chamada “cláusula de arrependimento”. Por meio dela, o funcionário poderá pedir demissão após 7 meses da mudança sem perder direito ao pacote negociado, descontando-se somente os valores recebidos na transferência para o novo município.