Toyota corre risco de ficar sem seus carros líderes de vendas no Brasil
Por Danielle Cassita |

A Toyota deve encarar redução significativa nas vendas nos próximos meses no Brasil em função dos danos causados na fábrica de motores em Porto Feliz (SP) após uma forte tempestade. Sem peças para suas linhas de montagem, os três modelos que lideram as vendas da marca devem desaparecer temporariamente das concessionárias assim que as últimas unidades forem vendidas.
- HB20 automático em promoção custa o mesmo que Chevrolet Onix manual
- Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática
Um dos líderes em questão é o Corolla, que é fabricado na unidade de Indaiatuba. O modelo rendeu mais de 24 mil emplacamentos entre janeiro e agosto e é o mais vendido do mercado de sedans médios. Entretanto, a fábrica está parada no momento, e a produção do modelo deve ser transferida para Sorocaba no ano que vem.
O problema, no entanto, é que a fábrica de Sorocaba também não está operando atualmente. Aliás, é lá que se produz o Corolla Cross, um dos utilitários esportivos mais vendidos do Brasil no período.
Lançamento do Yaris Cross
Além da dupla consagrada, o Yaris Cross, que seria lançado em outubro, também teve a estreia adiada. O novo modelo prometia se tornar o mais vendido da Toyota no Brasil, mas com a paralisação da fábrica de Sorocaba, deve demorar para que a previsão se transforme em realidade. O compacto Yaris deixou de ser vendido para dar lugar ao Cross, e como também é montado em Sorocaba, sua produção acabou afetada.
Apesar da crise, a Toyota ainda mantém presença no mercado nacional com dois modelos importados da Argentina. Um deles é a picape Hilux, que somou mais de 32 mil vendas em 2025, e o SW4, modelo que hoje é o SUV mais vendido do Brasil, com quase 11 mil unidades emplacadas.
Leia também:
- Atitude simpática no trânsito pode render multa; entenda
- Chevrolet derruba preços do Onix, Tracker e Montana por tempo limitado
Vídeo: Parece novidade, mas carros elétricos existem há mais de cem anos. O que mudou?
Fonte: Uol