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Tesla faz demissão global em massa e corta 10% dos funcionários

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Craig Adderley/Pexels
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A Tesla é uma das mais valiosas fabricantes de carros do mundo, além de ser uma das empresas com maior faturamento do planeta, mas, nem por isso, está imune às crises e à necessidade de reestruturação de tempos em tempos.

Pelo menos foi isso o que Elon Musk, CEO da companhia, alegou em um e-mail enviado a aproximadamente 14 mil dos cerca de 140 mil funcionários da montadora de carros elétricos espalhados pelo globo.

O conteúdo que confirmou a dispensa de aproximadamente 10% dos colaboradores da Tesla vazou na rede social Reddit, e pontuou uma série de motivos para a demissão em massa, muitos deles bastante comuns em outras empresas, tais como “reestruturação” e “preparação da companhia para uma nova fase”.

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Entre os muitos demitidos, alguns nomes chamaram a atenção do mercado e, principalmente, dos acionistas da Tesla: Drew Baglino, Head do departamento de baterias (que é alvo de críticas por conta da Cybertruck), e Rohan Patel, vice-presidente de políticas públicas. A dupla, porém, não recebeu o e-mail, mas comunicou a saída em postagens oficiais nas redes sociais particulares.

Rivais chinesas

A reestruturação alegada por Elon Musk como justificativa para demitir cerca de 10% dos funcionários da Tesla no mundo pode ter sido apenas pano de fundo para o real motivo das dispensas: o crescimento das rivais chinesas, em especial da BYD.

A fabricante chinesa de carros elétricos e híbridos deixou a Tesla para trás no ranking de emplacamentos globais e, com isso, impactou diretamente no número de carros vendidos pela montadora de Elon Musk.

Segundo os relatórios entregues aos acionistas, a Tesla entregou 8,5% a menos de carros em comparação com o ano fiscal anterior. O carro elétrico “popular”, que poderia ser uma arma importante para retomar essa fatia de mercado, foi colocado em segundo plano e, agora, aparentemente, Musk vai apostar nos robotáxis para voltar a crescer.