Risco de morte em acidentes de avião é o menor em 5 anos, diz IATA
Por Paulo Amaral |
A IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos) resolveu tranquilizar a população em relação ao aumento no número de acidentes aéreos com vítimas fatais registrados recentemente.
- Voepass é suspensa pela ANAC e se posiciona; entenda o caso
- Avion Express: nova companhia aérea já pode transportar passageiros no Brasil
De acordo com o órgão, embora a taxa global tenha aumentado de 1,09 por milhão de voos para 1,13 por milhão de voos entre 2023 e 2024, “voar continua sendo extremamente seguro”.
A IATA informou que o chamado “risco de fatalidade” foi o menor dos últimos cinco anos, caindo de 0,10 para 0,06. Isso significa dizer que a chance de uma pessoa morrer por conta da queda de um avião é de 1 em 13,7 milhões.
“Essa melhoria ocorre porque sabemos que cada fatalidade significa muito. Cada vida perdida nos acidentes nos faz lutar para tornar a aviação cada vez mais segura”, assegurou Willie Walsh, diretor geral da IATA.
Aumento de fatalidades
Segundo a IATA, o aumento no número de fatalidades — 244 em 2024 contra 72 no ano anterior — tem que ser analisado, mas o ponto mais importante é que a aviação vem se tornando cada vez mais segura.
“Mesmo com os recentes acidentes e a alta repercussão, eles seguem extremamente raros”, contemporizou Walsh.
Segundo o executivo, foram realizados 40,6 milhões de voos em 2024, com 7 acidentes fatais. “O histórico é de melhoria contínua, pois, há dez anos, a média era de um acidente para 456 mil voos, e hoje é de um para 810 mil”, concluiu.
Os cálculos foram realizados contabilizando os acidentes com vítimas fatais ocorridos até 2024, incluindo o da Voepass, que deixou mais de 60 mortos no interior de São Paulo.
Leia também:
- Como é feita a manutenção dos carros da Tesla no Brasil?
- Você sabe como desligar um carro automático da maneira certa?
Vídeo: os maiores aviões de passageiros do mundo