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Impacto dos produtos chineses faz gigante dos pneus fechar fábrica no Brasil

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Michelin/Divulgação
Michelin/Divulgação

A Michelin planeja encerrar as atividades da sua fábrica em Guarulhos (SP) gradualmente até o fim de 2025. A decisão foi tomada em um cenário de concorrência crescente vinda dos produtos importados da Ásia, que vêm ao mercado brasileiro com custos menores que aqueles dos produtos nacionais. 

"A empresa está extremamente comprometida em realizar uma escuta ativa e oferecer apoio personalizado às equipes internas durante todo o processo. Nós também garantimos o cumprimento de nossos compromissos com todos os nossos clientes nesse momento de transição,” afirmou Hervé Le Gavrian, CEO da Michelin América do Sul.

A unidade em questão é focada na produção de pneus para motocicletas, pneus industriais, câmaras de ar, entre outros. Segundo a gigante de pneus, a decisão não tem relação com o desempenho dos funcionários da fábrica e foi tomada após estudos de outras alternativas. No momento, a Michelin está negociando com o sindicato local o encerramento dos contratos dos mais de 300 funcionários que atuam na fábrica. 

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Apesar do fechamento do polo em Guarulhos, a Michelin continua com suas fábricas em Resende (RJ) e Campo Grande (RJ), que produzem pneus de carros e caminhonetes, bem como para ônibus, caminhões e mineração, respectivamente. 

A outra unidade, localizada em Manaus (AM), é voltada para a produção de pneus de motos e bicicletas. Ainda de acordo com a empresa, o setor de pneus para bicicletas, motocicletas e câmaras de ar foi o mais afetado pela chegada dos produtos asiáticos. 

Fundada na França em 1981, a Michelin chegou ao Brasil em 1927 e inaugurou sua primeira fábrica no Rio de Janeiro em 1981. Hoje, a Michelin conta com quase 8 mil postos de trabalho no Brasil.  

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Fonte: R7