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Ferrari 250 GTO 1963: um ícone das pistas

Por| Editado por Jones Oliveira | 05 de Janeiro de 2024 às 09h30

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Marcel Massini/Divulgação
Marcel Massini/Divulgação

No mundo do automobilismo, o nome Ferrari é sinônimo de sonho. Ao longo de pouco mais de oito décadas de vida, a marca do cavalo rampante, fundada em 1939 pelas mãos de Enzo Ferrari, na cidade de Maranello, na Itália, construiu uma linda história dentro e fora das pistas.

Um capítulo especial desse enredo recheado de vitórias e conquistas diz respeito a um modelo específico: a Ferrari 250 GTO, carro de corrida estilo Grand Tourer (ou Gran Turismo) que foi produzido pela marca entre os anos de 1962 e 1964.

Apenas 36 unidades dessa série especial foram fabricadas (33 da Série I e 3 da Série II, em 1964), e uma delas, a Ferrari 250 GTO 1963, se destacou em meio às “irmãs”, principalmente por ter alcançado feitos impressionantes nas pistas de corrida.

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Um ícone das pistas

A Ferrari 250 GTO 1963 é até hoje lembrada como um verdadeiro ícone das pistas, e não somente pelo expressivo número de vitórias conquistadas em importantes provas do calendário automobilístico.

Um ponto importante — e impressionante — a respeito do carro é que ele jamais se envolveu em um acidente durante os 55 anos que passou acelerando a mais de 200 km/h pelos mais variados circuitos do planeta.

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Outro fato impressionante, e que rendeu para a Ferrari 250 GTO 1963 o apelido de ícone das pistas, foi seu desempenho em algumas das principais provas disputadas na época.

  • 1º lugar no Tour de France (1963)
  • 4º lugar geral nas 24 Horas de Le Mans (1963)
  • 1º lugar no GP de Angola (1963)

As vitórias foram ainda mais impressionantes por terem sido conquistadas diante de outros carros que também são considerados lendas nas pistas de todo o mundo, com destaque para o Jaguar XK-E (ou E-Type), o Aston Martin DB4 GT Zagato, o Aston Martin DP12 e os Shelby Cobra.

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Como é a Ferrari 250 GTO 1963?

A Ferrari 250 GTO 1963 tem sob o capô um poderoso motor V12 de 3.0 litros. O número 250 faz menção ao tamanho, em cm³, de cada um dos 12 cilindros presentes no propulsor do ícone italiano que fez história nas pistas.

O V12 entrega ao piloto 300cv de potência e quase 30 kgf/m de torque (29,97), números que podem parecer pequenos quando comparados aos modelos atuais, inclusive da própria Ferrari, mas, quando colocados na balança com os rivais da década de 1960, mostram-se impressionantes.

As especificações de motor, atreladas ao câmbio manual de 5 velocidades, dão ao ícone das pistas a capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos e de atingir até 254 km/h de velocidade máxima.

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Os números, novamente, parecem comuns no comparativo com os atingidos por carros atuais, mas basta lembrar que a GTO 1963 foi construída há 6 décadas e esse fato, por si só, deixa claro o porquê o modelo é considerado, até hoje, um dos mais fantásticos de toda a história no segmento automotivo.

Quanto vale a Ferrari 250 GTO 1963?

Um ícone das pistas como a Ferrari 250 GTO 1963 é o típico carro que não tem preço, certo? Quase isso. Ele tem, sim, um preço exorbitante, mas que é digno de suas conquistas, dentro e fora das pistas, ao longo das décadas.

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A Ferrari GTO 1963 que venceu o Tour de France e brilhou nas 24 Horas de Le Mans, entre outras provas importantes, foi restaurada pela DK Engineering, empresa britânica especialista nos carros da marca, em meados dos anos 1990, com a anuência e certificação Ferrari Classiche (Clássicos Ferrari).

Em 2018, a campeã das pistas também conquistou um importante título fora delas: o de carro mais caro do mundo. O “troféu” simbólico chegou ao ser adqurida por David MacNeil, fundador e CEO da WeatherTech, em um leilão da RM Sotherby.

O apaixonado pela Ferrari desembolsou nada menos que US$ 70 milhões para levar a 250 GTO para sua garagem. Esse valor corresponde a aproximadamente R$ 345,4 milhões, dinheiro suficiente para comprar quase 5 mil Renault Kwid, um dos carros mais baratos do Brasil.

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Por tantos números superlativos, deu para entender o porquê a Ferrari GTO 1963 é considerada uma lenda fora das pistas e um ícone dentro delas, não é mesmo?