F-47: produção do 1º caça de 6ª geração pode atrasar por motivo inusitado
Por Danielle Cassita |

Mais de 3 mil funcionários da divisão de defesa da Boeing entraram em greve na segunda-feira (4). A paralisação ocorre nas unidades no Missouri e Illinois, onde acontece a montagem de caças como os F-15, F/A-18, o T-7 e o drone de reabastecimento aéreo MQ-25, todos destinados às forças armadas norte-americanas. Ainda, a greve pode impactar a produção do 1º caça de 6ª geração do mundo, o futuro F-47.
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Segundo a Boeing, os funcionários rejeitaram a proposta de quatro anos de contrato, que aumentaria os salários em 40% e incluiria também um reajuste geral de 20%. Ainda, a equipe teria direito a um bônus de US$ 5 mil e benefícios como aumentos periódicos, férias mais longas e licenças médicas.
A proposta era praticamente a mesma feita antes pela Boeing, também rejeitada pela maioria. Segundo os membros do sindicato International Association of Machinists and Aerospace Workers' District 837, eles “merecem um contrato que reflita suas habilidades, dedicação e o papel fundamental que desempenham na defesa do país”.
Produção militar impactada
A paralisação pode afetar a produção do F-47 de 6ª geração, um caça proposto pessoalmente pelo presidente Donald Trump, que o descreveu como “a aeronave mais avançada, mais capaz e mais letal já construída”.
Atualmente, a Boeing está expandindo suas instalações na região para fabricar o novo caça, fruto de um contrato recém-assinado com a Força Aérea norte-americana.
A empresa declarou estar “desapontada” com a rejeição da proposta e afirmou que vai implementar um plano de contingência para minimizar os efeitos da greve na produção. As negociações devem continuar nos próximos dias.
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Fonte: Reuters