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Citroën Ami: O que sabemos sobre a chegada do pequeno elétrico ao Brasil

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Ivo Meneghel Jr./Canaltech
Ivo Meneghel Jr./Canaltech

A Citroën planeja há algum tempo apresentar no Brasil o Ami, carro elétrico que é sucesso de vendas na Europa entre o público jovem, mas teve que adiar a agenda por motivos internos. O pequeno e simpático modelo, porém, deu o ar da graça no estande da marca no Festival Interlagos.

A reportagem do Canaltech teve o primeiro contato com o veículo, que na Europa sequer exige que o condutor tenha habilitação para dirigir, pois se enquadra na categoria de quadriciclo, e apurou em que pé está o possível lançamento do carro elétrico “mais lento do mundo” por aqui.

De acordo com as informações que conseguimos apurar, não há qualquer garantia a respeito da chegada do Citroën Ami ao mercado verde-amarelo. O modelo não fez parte da apresentação dos executivos, que focaram forças no novo C4 Cactus, que chegou sem mudanças no design, mas mais tecnológica.

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O pequenino elétrico, porém, chamou muita atenção e, claro, perguntas a respeito do lançamento em nosso mercado. Todos que foram questionados sobre o Ami, no entanto, se limitaram a dizer que o carro está “em fase de estudos” e que “dependendo da resposta, pode vir a ser lançado”.

Se a amostragem for feita apenas com a reação dos jornalistas e convidados que estiveram no 1º dia do Festival Interlagos, podemos dizer que é questão de tempo para o pequeno Ami integrar a linha da Citroën por aqui.

Mais lento do mundo?

O apelido de carro elétrico mais lento do mundo não é pejorativo. As especificações do Ami são, realmente, de um carro exclusivamente para uso urbano e, de preferência, longe das grandes avenidas.

O subcompacto da Citroën tem um motor de apenas 8cv, que dá a ele velocidade máxima de 45 km/h. A autonomia também não é das maiores e oferece o máximo de 70 quilômetros por carga, graças à sua capacidade de 5,5 kWh.

A versão exposta no Festival Interlagos foi a Cargo, que tem lugar apenas para o motorista, já que não existe banco do passageiro, e sim um espaço para carregar bagagens. Há a versão tradicional, para duas pessoas, que troca o bagageiro por um segundo assento.

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Os executivos da Citroën não quiseram especular quanto custará o Ami se vier a ser lançado no Brasil (na Europa custa o equivalente a R$ 40 mil), mas, em um passado recente, Vanessa Castanho, presidente da Citroën para a América Latina, deu uma ideia.

A executiva chegou a dizer que os custos poderiam tornar o lançamento inviável por aqui, já que, para vir ao Brasil, o modelo precisaria sofrer algumas modificações, como a inclusão de pelo menos dois airbags, como rege a lei. E encarecer um carro que oferece pouca potência e autonomia talvez não seja algo interessante para a marca em termos de retorno financeiro.