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Caoa Chery volta atrás e suspende demissão de funcionários

Por| Editado por Jones Oliveira | 12 de Maio de 2022 às 13h00

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Felipe Ribeiro/ Canaltech
Felipe Ribeiro/ Canaltech

Cinco dias depois de anunciar que fecharia a fábrica em Jacareí, interior de São Paulo e demitiria praticamente todos os funcionários da planta, a Caoa Chery voltou atrás. Após nova reunião com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, a montadora sino-brasileira mudou de ideia.

A empresa resolveu aceitar a proposta levada à mesa dos executivos pelos representantes do sindicato. Nela, constava a sugestão de cinco meses de lay-off a partir de 1º de junho e mais três meses de estabilidade aos funcionários. Depois do aceite, ficou definido que os 480 funcionários seguirão empregados ao menos até janeiro de 2023.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, durante o período acordado, todos os trabalhadores receberão seus salários na íntegra e continuarão com planos de saúde. Paralelamente a isso, o órgão já protocolou uma proposta de projeto de lei na Câmara Municipal de Jacareí para proibir o fechamento da montadora.

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De acordo com dados levantados pelo Ilaese (Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos), caso a Caoa Chery concretize as demissões em janeiro, isso resultará na perda de R$ 53 milhões em massa salarial circulando na cidade. No recorte voltado ao setor de autopeças, o impacto deve ser de R$ 37 milhões.

Arrizo e Arrizo 6 Pro nacionais: a próxima luta

Depois de conseguir reverter, ao menos momentaneamente, as demissões em massa na planta da Caoa Chery em Jacareí, o sindicato local tem uma nova missão em mente: fazer a montadora voltar atrás na decisão de não fabricar mais o Arrizo e o Arrizo 6 Pro no Brasil. A Caoa Chery confirmou que ambos os modelos do sedan seguirão à venda no Brasil, mas, de agora em diante, serão importados da China, fato que certamente fará a espera por eles demorar um pouquinho mais.

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Weller Gonçalves, presidente do órgão, prometeu fazer de tudo para que a montadora permaneça em Jacareí, de preferência mantendo os modelos que hoje são produzidos por lá — exceto o Tiggo 3X Pro, que foi tirado de linha. “A suspensão das demissões foi uma grande vitória. Agora vamos dar um novo passo e exigir a permanência da Caoa Chery em Jacareí”, avisou.