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BYD sofre com importação de máquinas e fábrica deve atrasar no Brasil

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/BYD
Divulgação/BYD

A BYD esperava iniciar a nacionalização da produção de seus carros elétricos e híbridos em Camaçari, na Bahia, no primeiro semestre de 2025, mas um problema burocrático pode adiar os planos da montadora chinesa.

Segundo Alexandre Baldy, um dos principais executivos da marca no Brasil, as máquinas necessárias para colocar a linha de montagem em ordem já chegaram ao país, mas estão há mais de dois meses paradas no Porto de Salvador aguardando liberação.

A BYD pediu isenção tarifária sobre os equipamentos para a Câmara do Comércio Exterior (Camex) em maio, alegando que, como não há fabricação local equivalente para os maquinários importados, eles se enquadram no regime de incentivo fiscal.

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O Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), por sua vez, diz que “não há nada” que impeça a BYD de retirar a carga, mas que a empresa precisará pagar os impostos para a liberação, caso decida não aguardar a resolução final sobre o pedido de isenção.

Como será a fábrica da BYD?

A fábrica da BYD em Camaçari, na Bahia, terá capacidade para produzir, em média, 150 mil carros eletrificados por ano em sua primeira fase. A estimativa, porém, é que saiam das esteiras 300 mil carros por ano até 2028.

As máquinas que estão paradas no aguardo da liberação alfandegária, segundo os executivos, serão responsáveis por 15% da capacidade fabril total da planta que será inaugurada no Brasil. Quando isso ocorrerá, porém, agora é a grande questão sem resposta.