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BorgWarner anuncia fábrica de baterias no Brasil para 2023

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/BorgWarner
Divulgação/BorgWarner

Uma das maiores empresas de componentes automotivos do mundo vai abrir fábrica no Brasil em 2023 e, com isso, ampliar seus negócios em nosso mercado. A BorgWarner, famosa por seus turbocompressores e módulos de bateria, escolheu Piracicaba, no interior de São Paulo, para desenvolver essa planta, que deve ser uma de suas principais no mundo.

Em apresentação realizada na última sexta-feira (25), que contou com a presença do Canaltech, a empresa explicou que a fábrica terá o foco em sistemas de bateria modulares, pensados para veículos pesados e de carga, um dos setores em que a BorgWarner mais atua no mundo — e, consequentemente, no Brasil.

"O mercado de eletrificação está crescendo no Brasil e o setor de veículos comerciais e pesados também deve passar por essa transformação. Faz todo o sentido investirmos por aqui para ampliarmos a nossa participação nesse segmento e aproveitar esse momento", comentou Wilson Lentini, diretor-geral da BorgWarner para equipamentos termais e de eletrificação aqui no Brasil.
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Segundo a BorgWarner, será produzido o sistema de bateria de ultra-alta energia (UHE) AKASystem AKM CYC. Essas baterias são projetadas modularmente e escaláveis, ou seja, podem ser adaptadas para diferentes tipos de armazenamento de energia e veículos, como caminhões e furgões. Também estão nos planos da empresa o desenvolvimento de estações de recarga.

A fábrica de Piracibaba vai atender não apenas às demandas de baterias dos clientes brasileiros, mas também de outros países da região. O início das operações está programado para o primeiro trimestre de 2023 e pode, além de fazer as baterias para veículos pesados, aumentar a participação da empresa no segmento de passeio.

Metas ousadas

O plano da BorgWarner de expandir sua participação no mercado de eletrificação automotiva foi apelidado de "Charging Foward". Parte dessa estratégia é adquirir empresas do setor e isso foi feito por meio de compras como da Akasol, fabricante alemã de baterias para carros elétricos, e da SSE, uma companhia chinesa que faz estações de recarregamento.

A meta da BorgWarner era de chegar a US$ 2,5 bilhões em aquisições até 2025, porém, já em 2021, esse número dentro do plano Charging Foward já estava em US$ 2,9 bilhões.