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"Armadilha" nos carregadores de carros elétricos pode acabar com seu dinheiro

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Precious Madubuike/Unsplash
Precious Madubuike/Unsplash

Quem dirige um carro elétrico ou híbrido plug-in precisa ter atenção na hora de carregar o veículo nos eletropostos e evitar prejuízos. As empresas costumam cobrar o valor com base nos kWhs consumidos, e algumas exigem que o cliente faça a compra de créditos antes da recarga. Claro, o valor é consumido conforme o uso, mas há um problema: a cobrança é feita a partir do kWh “cheio”, ou seja, costuma sobrar um valor para a próxima recarga

O problema não é o valor em si, mas sim que muitos motoristas esquecem deste saldo, enquanto outros nem chegam a usar novamente os serviços da empresa. O resultado? O dinheiro fica ali, parado e sem uso para uma próxima recarga. Gustavo Tannure, CEO da EZVolt, explica que a empresa passou a usar o método do caução após fraudes com as recargas com cartão de crédito. 

"A pessoa usava um CPF falso e criava um cartão virtual. Quando a recarga acabava, não havia limite no cartão para quitar o débito. O usuário, então, criava uma outra conta e repetia o processo", contou ele em entrevista ao Uol. Depois, a companhia passou a realizar as reservas no cartão via caução, mas a mudança confundiu clientes. Na sequência, adotaram o Pix. 

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Golpe na recarga do carro?

Segundo Tannure, é comum sobrar saldo e basta que o consumidor entre em contato com o atendimento para solicitar o estorno do valor. Alem disso, vale destacar que a lei não proíbe o pagamento do caução nos eletropostos e em outros serviços. 

É o que explicou Antonio Ferrer, especialista em direito do consumidor que deixou um alerta: é preciso ter atenção à forma como o app e o sistema são projetados. "Se o desenho do aplicativo tornar inevitável que sobre esse dinheiro, aí podemos ter uma relação abusiva, que afronta o Código de Defesa do Consumidor", observou. 

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