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Anfavea prepara nova ofensiva contra fabricantes chinesas no Brasil

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Divulgação/BYD
Divulgação/BYD

Depois de tentar, sem sucesso, antecipar o aumento da alíquota de importação sobre carros elétricos e híbridos importados para 35% em junho do ano passado, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prepara uma nova ofensiva para tentar frear a “invasão chinesa” no mercado automotivo brasileiro.

O órgão que representa as principais fabricantes de carros do Brasil informou que abrirá um processo antidumping no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) contra marcas chinesas, em especial BYD e GWM.

A Anfavea argumentou que defende a livre concorrência e avisou que há estudos de mercado em andamento, com o objetivo de prevenir práticas que prejudicam o mercado automotivo brasileiro.

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Segundo o órgão que representa as montadoras nacionais, as empresas chinesas, em especial a BYD, se beneficiaram ao trazer mais de 100 mil carros eletrificados ao país antes do aumento da alíquota de importação, boa parte deles ainda estocados nos portos.

O que é o “dumping”?

O “dumping” fica caracterizado quando um produto é vendido por um preço menor do que o custo de produção. A alegação da Anfavea é que as montadoras asiáticas estariam “praticando preços irreais”, ou seja, vendendo carros com “prejuízo”, apenas para ganhar mercado no Brasil.

As montadoras que se tornaram os principais alvos da Anfavea se posicionaram por meio de notas oficiais. A GWM garantiu não se preocupar com a investigação, pois segue as regras internacionais e a legislação brasileira para comércio exterior.

A BYD, por sua vez, classificou como artimanha a atitude da Anfavea. A empresa negou “categoricamente” a prática de dumping e reafirmou o compromisso com a ética e a transparência em suas práticas comerciais, sempre alinhado com as normas do mercado e as legislações vigentes.

As duas principais fabricantes chinesas que atuam no mercado verde-amarelo também pontuaram que estão contratando funcionários para atuar nas futuras fábricas em território nacional e que esperam, em breve, passar a produzir seus carros eletrificados no Brasil.

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Fonte: Quatro Rodas

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