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Alerta de ponto cego nos carros pode se tornar item obrigatório

Por| Editado por Jones Oliveira | 08 de Abril de 2022 às 14h40

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Divulgação/Chevrolet
Divulgação/Chevrolet

O Código de Trânsito Brasileiro pode sofrer mais uma alteração significativa em breve, com poder de impactar as versões mais básicas dos carros, que ainda saem de fábrica sem muitos equipamentos voltados para a segurança.

A senadora Eliziane Gama, do Cidadania (MA), apresentou o Projeto de Lei 673/2022 e sugeriu que a adoção do sensor de ponto cego passe a constar no CBT como obrigatória em todos os carros produzidos no Brasil.

“Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir no rol de equipamentos obrigatórios dos veículos o sensor de colisão lateral – alerta de ponto cego”, diz textualmente a ementa, resumo do que pede a senadora.
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Eliziane Gama alega que a adoção da medida "contribuirá para a redução de acidentes de trânsito e não terá impactos significativos nos preços dos automóveis”.

O PL 763/2022 foi encaminhado para publicação no dia 23 de março de 2022 e agora está em processo de tramitação no Congresso. Se aprovado, se tornará lei.

O que é o alerta de ponto cego?

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O alerta de ponto cego é uma das muitas tecnologias semiautônomas que realmente são bem interessantes e úteis para qualquer tipo de carro.

Hoje em dia, apenas carros de gama superior — acima das de entrada — normalmente vêm com o recurso disponível, exceto no caso dos SUVs, em que eles são mais comuns em praticamente todos os modelos.

Para quem ainda desconhece, o alerta de ponto cego funciona por meio de sensores espalhados pelo carro que detectam a presença de outros carros, pessoas ou objetos durante as manobras; para evitar acidentes, eles emitem sinais sonoros e visuais no painel ou nos retrovisores.

Nos modelos dos segmentos premium, eles trabalham em conjunto com outros recursos de segurança, como frenagem automática ou alerta de tráfego cruzado. Estes, no entanto, ainda não estão em vias de se tornarem obrigatórios.

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Fonte: Senado Notícias