5 motivos para NÃO comprar o Jeep Commander 2022
Por Felipe Ribeiro • Editado por Jones Oliveira |
O Jeep Commander é uma ótima alternativa criada pela Stellantis para o mercado de SUVs. Maior do que o Compass e extremamente equipado, o carro tem apelo familiar, tecnológico e entrega tudo aquilo que se espera de um modelo de sete lugares. Foi um acerto e tanto da montadora.
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Para chegar no que conhecemos hoje, porém, foi necessário realizar uma série de adaptações na plataforma Small Wide, a mesma que abriga outros projetos do grupo, como o Jeep Renegade e a Fiat Toro. E isso, claro, trouxe alguns probleminhas ao Jeep Commander. O carro é excelente, mas não é perfeito.
Após dias com algumas versões do SUV, o Canaltech pinçou alguns detalhes e vai te contar cinco motivos que podem fazer você não comprar o Jeep Commander. Não são necessariamente defeitos graves ou coisas do gênero, mas são situações em que o potencial cliente pode observar no produto e repensar sua aquisição. Lembrando que os motivos para comprar o modelo estão no link acima, bem como a análise completa.
5. Visibilidade traseira
Para chegar no belo desenho do Jeep Commander, a montadora precisou adaptar o carro de modo a sacrificar alguns pontos na coluna C. Com isso, a visibilidade traseira, principalmente com os sete lugares dispostos, fica bem comprometida. Ainda bem que o carro é equipado com sensores e o alerta de ponto cego, o que ajuda em manobras no trânsito.
4. Consumo na versão turboflex
Quando abastecido no etanol, o uso do Jeep Commander não é nada convidativo. Em nossos testes, as médias foram de 6 km/l na cidade e 9 km/l na estrada. Com gasolina, melhora bastante, com 8km/l no ciclo urbano e 11 km/l no rodoviário. Mesmo assim, a comparação com as variantes a diesel são bem distantes. Por lá, as médias são de 11 km/l na cidade e até 14 km/l em trajetos rodoviários.
3. Espaço na última fileira de bancos
Embora seja extremamente confortável e usual, o Jeep Commander com seus sete lugares deixa a desejar no espaço da última fileira de bancos. Não existe milagre, é verdade, e concorrentes até maiores também sofrem com isso, mas adultos não conseguir fazer deslocamentos muito longos por ali sem que o pessoal da segunda fileira arraste os bancos para frente.
2. Acesso com sete lugares
Outro ponto que chamou nossa atenção no Jeep Commander quando configurado com sete lugares é o acesso à última fileira de bancos. Pessoas com mais de 1,80m vão sofrer para entrar por ali, já que a Jeep não facilitou em nada a passagem. Por mais que a segunda fileira seja corrediça e dobrável, não há um túnel suficientemente fundo para apoiar os pés e efetuar a alavanca. Pena.
1. Desempenho da versão turboflex
Embora as variantes turboflex sejam as mais potentes da gama do Jeep Commander, com 185cv, são as que o desempenho deixa mais a desejar quando pensamos no uso urbano. Isso é explicado pelo torque despejado pelo propulsor, de apenas 27,5 kgf/m.
Se ele é mais do que suficiente para o Jeep Compass e para o Renegade, para o Commander, que pesa quase 2 toneladas, faz falta. Na estrada, depois que o carro "desenvolve", tudo muda e sentimos boa tocada. Prova disso é que o 0 a 100 km/h é feito em 10 segundos. Mas o uso é prioritariamente feito na cidade, sendo assim, a sensação não é das melhores.
Por isso, enquanto não chegam nos novos motores 2.0 turbo, programados para 2024, as variantes turbodiesel são as mais indicadas para o uso no SUVão de sete lugares quando pensamos no ciclo urbano.