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L’Oréal, Unesco e ABC abrem programa de bolsas para mulheres cientistas

Por| Editado por Claudio Yuge | 08 de Março de 2022 às 23h00

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twenty20photos/envato
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Estão abertas as inscrições para o programa Para Mulheres na Ciência, em sua 17ª edição no Brasil. Realizado pela L'Oréal, em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências, o prêmio busca promover a participação da mulher e ampliar o equilíbrio dos gêneros no setor.

Todos os anos, sete jovens pesquisadoras brasileiras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil cada. As inscrições vão até o 9 de maio e as vencedoras serão conhecidas no segundo semestre deste ano.

Para participar, a candidata precisa ter concluído o doutorado a partir de 1/1/2014. Para mulheres com um filho, o prazo se estende por mais um ano e, para quem tem dois ou mais filhos, o tempo extra será de dois anos. Além disso, a cientista deve ter residência estável no Brasil e desenvolver projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos. O regulamento completo e mais informações sobre o programa estão disponíveis no site.

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Nesta edição, os organizadores adotaram o modelo de roadshow virtual para as pequisadoras se apresentarem. Em paralelo, as empresas iniciaram a segunda temporada do videocast Para Elas na Ciência, com convidadas de destaque na área, como Marcia Barbosa, Rita de Cássia e Fernanda Staniscuaski.

Em 17 anos, o programa Para Mulheres na Ciência já reconheceu 110 cientistas brasileiras e distribuiu mais de R$ 4,7 milhões em bolsas-auxílio. “A ciência teve um papel-chave na solução dos grandes desafios do mundo. E as mulheres estão em evidência nesse momento. Elas têm se destacado cada vez mais nas diferentes áreas da ciência, mas ainda há um longo caminho a percorrer”, diz Patrick Sabatier, diretor de relações institucionais, engajamento e sustentabilidade na L'Oréal Brasil.

De acordo com o último Relatório de Ciência da Unesco, as mulheres representam cerca de 33% entre os pesquisadores globais. Cerca de 50% delas disseram ter sofrido assédio sexual no trabalho, e menos de 4% por cento dos Prêmios Nobel são mulheres.