Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Campus Party Natal começa nesta quarta com 250 horas de conteúdo e atividades

Por| 11 de Abril de 2018 às 14h15

Link copiado!

Sergio Oliveira
Sergio Oliveira

Foi dada a largada! Primeira edição mundial da Campus Party depois do evento principal realizado em São Paulo em fevereiro, a Campus Party Natal abriu suas portas nesta quarta-feira (11) para campuseiros da região e se estenderá até o domingo, dia 15 de abril, com programação 24h por dia.

Com mais de 250 horas de conteúdo e atividades programadas, o evento vai receber mais de 40 mil visitantes e 2 mil campuseiros acampados. Os números foram confirmados pelo diretor geral da Campus Party Brasil, Tonico Novaes, em coletiva à imprensa na manhã de hoje.

Além de Novaes, também esteve presente o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia. Ele se disse surpreso com a velocidade com que os ingressos foram vendidos, um indicativo do sucesso da iniciativa na capital norte-rio-grandense: "Estão todos esgotados. Esta foi a edição que vendeu os ingressos mais rápido. E nem todas conseguem esse feito".

Desafio para o estado

Continua após a publicidade

Sexto menor estado do Brasil, o Rio Grande do Norte encarou a vinda da Campus Party como um desafio. A ideia surgiu dois anos atrás, quando Farrruggia abordou o governador Robinson Faria e propôs expandir ainda mais o número de edições no Nordeste.

"Não conhecia a Campus Party e quando vi a dimensão do evento e o apelo que ele tem entre os jovens, imediatamente aceitei o desafio", disse o governador. "Com o sucesso desta edição, a ideia é que a gente realize mais edições no futuro".

Embora tenha lançado as próximas edições apenas como uma possibilidade, o vereador Sueldo Medeiros garantiu que o evento será anual a partir de agora. Em março, o político conseguiu aprovar uma lei na Câmara Municipal que institui o evento no calendário oficial do município e garante a regularidade de sua realização na capital do Estado.

Para o prefeito de Natal, Álvaro Dias, a #CPJerimum, como vem sendo chamada, é um dos passos mais importantes para a expansão do parque tecnológico que vem sendo montado na cidade. Encabeçado pelo Instituto Metrópole Digital da UFRN, o projeto oferece incentivos fiscais para startups e empresas de tecnologia que abrirem seus escritórios em bairros que circundam a universidade.

Continua após a publicidade

Atrações e atividades

Como forma de instigar o público a dar forma às suas ideias e criar seus próprios negócios, um dos focos da Campus Party Natal é o empreendedorismo. Pelo menos duas áreas do evento são destinadas a startups, empresas e investidores de áreas como e-commerce, serviços domésticos, automotivo, financeiro, saúde, entre outros.

Também acontecerão três hackathons promovidos pela organização do evento, o Governo do Estado e a Justiça Federal e com mentoria do cientista de dados Ricardo Cappra. A ideia, como toda maratona do tipo, é solucionar problemas sociais e proporcionar o bem-estar da sociedade.

Continua após a publicidade

Por fim, haverá uma série de atividades e palestras focadas na temática aeroespacial, incluindo o lançamento de um foguete a partir da Barreira do Inferno, centro de lançamento inaugurado em 1965 que trouxe o apelido de "Cidade espacial do Brasil" a Natal.

No departamento das palestras, o grande destaque fica por conta de Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro da história a participar de uma missão tripulada. Agendada para as 20h desta quarta, a fala do astronauta abre oficialmente o ciclo de palestras, que também contará com nomes como Rosaly Lopes (brasileira responsável por analisar os dados da Missão Cassini), Marcos Palhares (brasileiro pioneiro no voo civil ao espaço) e o engenheiro da NASA Gabe Gabrielle.

Legado

Continua após a publicidade

Além de todo o conteúdo e conhecimento que será disseminado nesses cinco dias de evento, a Campus Party Natal deixará como legado a criação de 10 laboratórios de robótica. Parte de um projeto chamado Include, a ideia é aproximar jovens de comunidades menos favorecidas que têm interesse no assunto e incentivá-los a criar e montar seus próprios laboratórios.

"Queremos que eles saiam com emprego após a participação no programa e, mais do que isso, prepará-los para que consigam levar soluções para suas próprias comunidades usando tecnologia e sem depender de ajuda externa", explica Farruggia.