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Primeiro dirigível brasileiro de passageiros passa por vistoria da ANAC

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Anac
Divulgação/Anac

Se você sempre sonhou em voar a bordo de um dirigível, o clássico zeppelin das décadas de 1930, mas acha que nasceu na época errada, sua chance pode estar mais perto do que você imagina: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) confirmou que o ADS-3-3 (PR-ZAD), operado pela Airship, passou por vistoria e se tornou o primeiro dirigível brasileiro apto para operações comerciais.

A agência divulgou a novidade nesta quarta-feira (4):

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Antes de passar pela vistoria entre os dias 15 e 17 de março para receber o Certificado de Aeronavegabilidade Padrão, o primeiro dirigível brasileiro havia recebido o Certificado de Tipo (CT) em dezembro de 2022. Agora, está “livre para voar”.

Como é o dirigível brasileiro de passageiros?

O ADS-3-3 da Airship Brasil foi transferido para a empresa nacional em 2018. Ele é, de acordo com a definição da própria ANAC, “um dirigível de envelope não rígido (“Blimp”) derivado de um projeto norte-americano (modelo 138S)”.

O primeiro dirigível brasileiro aprovado pela ANAC tem capacidade para transportar até 6 pessoas (1 piloto + 5 passageiros). As especificações do “zeppelin” informam que ele pode cruzar os céus graças ao conjunto formado por um motor Textron Lycoming de seis cilindros, uma Hélice Hartzell tri-pá e um envelope de 3.908 m³.

O dirigível tem um teto operacional de 9.000 Ft (2.743 metros), atinge a velocidade máxima de 54 m.p.h (86 km/h) e tem peso máximo de decolagem e pouso de 4.034 quilos.