Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Os 5 aviões mais esquisitos do mundo

Por| Editado por Jones Oliveira | 06 de Novembro de 2021 às 08h00

Link copiado!

Reprodução/Airbus, Mick e U.S. National Archives
Reprodução/Airbus, Mick e U.S. National Archives

Os aviões podem ser considerados obras-primas da engenharia. Desde os modelos desenvolvidos nos primórdios pelo brasileiro Santos Dumont e pelos irmãos estadunidenses Wilbur e Orville Wright, esses monstros alados nos encantam com sua beleza, pujança e elegância ao alçarem voos pelo mundo, independentemente do seu tamanho, força e conforto.

Atualmente, a indústria chegou a um padrão de design para as aeronaves, principalmente as comerciais. Corpos longos, esguios e com asas enormes para armazenar o combustível. Esse formato é considerado o ideal, entre outras coisas, pela aerodinâmica e pelos artifícios físicos que permitem a esses monstros de aço ficarem no ar sem maiores problemas.

Mas nem sempre foi assim e, ao longo da história, diversas empresas e engenheiros tentaram criar aviões diferentes, sob os mais diferentes argumentos. Como era de se esperar, a maioria deles nem chegou a ser lançada ou não se popularizou, mas esses modelos "estranhos", por assim dizer, ficaram na mente dos entusiastas.

Continua após a publicidade

Com isso em mente, o Canaltech preparou uma lista com os cinco aviões mais esquisitos do mundo. Por motivos óbvios, não vamos considerar os protótipos desenvolvidos pelos pais da aviação.

5. NASA AD-1

Como não poderia deixar de ser, a NASA tem que estar nessa lista. No final da década de 1970, a agência espacial americana realizava diversos testes com aeronaves para encontrar modelos mais competentes e seguros, mas que tivessem diferenciais aerodinâmicos. O modelo AD-1, no caso, era esquisito porque suas asas tinham um ângulo de 45º antes da decolagem e atingindo 60º na velocidade máxima

Continua após a publicidade

Segundo os experimentos da NASA, o AD-1 tinha boa estabilidade de voo sob velocidades subsônicas, graças á diminuição do arrasto aerodinâmico proporcionado pelas asas tortas.

4.Sikorsky X-Wing

Projeto feito em conjunto com a fabricante Sikorsky, NASA e a Marinha dos Estados Unidos, o X-Wing era uma aeronave pensada para unir o melhor do mundo dos helicópteros, que é a decolagem vertical, com toda a velocidade de motores a jato.

Continua após a publicidade

Foram cinco anos de pesquisas e testes até que a ideia fora abandonada no começo dos anos 1980.

3. de Lackner HZ-1 Aerocycle

Aqui talvez seja o embrião do que conhecemos como jetpacks ou mochilas aéreas. Nesse caso, o de Lackner HZ-1 Aerocycle estava mais para um helicóptero pessoal do que para um acessório alado.

Continua após a publicidade

Desenvolvido nos anos 50 pelo exército dos Estados Unidos, o de Lackner HZ-1 Aerocycle tinha como propósito ser um veículo para missões em locais de difícil acesso, já que ele tinha um tamanho compacto e a capacidade de voar em boas altitudes. Sua autonomia era de 240 quilômetros e a velocidade máxima de 100 km/h.

Felizmente ou infelizmente, o governo americano desistiu do projeto.

2. Edgley Optica

Continua após a publicidade

Com design semelhante ao de uma libélula, o britânico Edgley Optica é um protótipo desenvolvido pela Edgley que serviria ao exército britânico em missões de monitoramento. Seu "diferencial", além da aparência, era a baixa velocidade de cruzeiro, que ficava em 130km/h — sendo a máxima 210 km/h.

O projeto ainda não foi descartado pela Edgley, que desde 2019 busca parceiros para retomar a produção da aeronave. Ao todo, foram feitas 22 unidades.

1. Airbus Beluga

Continua após a publicidade

Único modelo da lista ainda em atividade — e produção —, o Airbus Beluga é um supercargueiro criado com base no extinto jato comercial A300. Atualmente chamado de Beluga ST, esse monstro começou sua trajetória em 1992, assombrando o mundo da aviação com suas capacidades técnicas e seu formato misto de boto com golfinho.

Seu peso máximo de decolagem era de 155 toneladas espalhadas pelos impressionantes 56 metros de comprimento. Os motores eram os GE CF6-80C2A8. Segundo o site da Airbus, ainda há a comercialização de uma variante ainda maior do Beluga, o Beluga XL, que terá quase 10 metros a mais do que o ST e peso máximo de decolagem de 187 toneladas.

Fonte: Interesting Engineering, Mega Curioso, Airway, Optica