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Uber estuda entregar remédios enquanto vê queda de até 70% nas corridas

Por| 19 de Março de 2020 às 17h50

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A Uber já começa a se preparar para explorar novos mercados durante a pandemia que fecha cada vez mais cidades ao redor do mundo. A empresa garante ter saúde financeira para passar pelo período de redução nas viagens com passageiros, e acredita que o volume do Eats vai aumentar para cobrir parte da receita perdida.

O diretor executivo da Uber, Dara Khosrowshahi afirmou, em uma conferência a investidores, que o número de corridas em cidades fortemente afetadas pela pandemia do novo coronavírus, como Seattle, caiu entre 60% e 70% nos últimos dias. Ainda segundo o executivo, a empresa consegue aguentar até mesmo queda de 80% nas receitas, que só aconteceria no pior cenário possível de contaminação mundial. Bom lembrar que a companhia suspendeu as viagens compartilhadas em várias cidades para conter a disseminação do vírus.

Depois, tranquilizou os investidores falando sobre a liquidez da companhia, que teria US$ 10 bilhões em caixa, e que no pior cenário poderia cair para cerca de US$ 4 bilhões. Mas Khosrowshahi está otimista e vê novas oportunidades de investimento.

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“Já estamos em contato com o setor de saúde, temos todos os processos que precisamos”, afirmou, referindo-se a um serviço para transportar medicamentos e outros itens de necessidades básicas. O Eats, inclusive, é uma grande aposta para o momento de isolamento da população em suas casas. O serviço tem se tornado uma opção para muitos motoristas parceiros com a redução nas viagens com passageiros. E já que as pessoas ficam em casa, acabam pedindo comida pela plataforma.

“O mais importante é que estamos bem posicionados para enfrentar essa crise e sair dela ainda mais fortes”, garantiu Khosrowshahi. “Temos ampla liquidez, uma estrutura de custos altamente variável, presença global, várias linhas de negócios que nos dão alguma diversidade e estudos de caso sobre a rapidez com que nossos negócios se recuperam após um choque como esse. Tudo isso nos dá confiança… Assim que as empresas começarem a se mover, o Uber também”, destacou o executivo.

Fonte: TechCrunch