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Twitter começa a liberar “Super Follows” e ingressos pagos no Spaces

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 22 de Junho de 2021 às 17h55

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Divulgação/Twitter
Divulgação/Twitter
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Nos últimos meses, o Twitter tem passado por uma imensa revolução, no intuito de atrair mais usuários e gerar mais receitas na plataforma. Dois dos principais anúncios foram a modalidade de assinatura chamada “Super Follows”, que dará acesso a conteúdos exclusivos para os usuários, e os Ticketed Spaces, uma espécie de ingresso para salas de áudio específicas.

Agora, a empresa anunciou que ambos os recursos começarão a ser liberados para um primeiro grupo de pessoas que se candidatrem a testadores das ferramentas. As novidades buscam atrair criadores de conteúdo e mudar um pouco o perfil da plataforma, especialmente no que diz respeito à monetização de conteúdo. Até então não havia formas de ganhar dinheiro diretamente no Twitter, o que fez com que a rede fosse vista como algo secundário pela maioria dos influenciadores digitais.

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Para acessar as novidades é preciso utilizar o aplicativo do Twitter para iOS. A empresa afirma que fará testes com esse grupo inicial de testadores antes de disponibilizar os recursos de forma mais ampla, evitando assim bugs e problemas de compatibilidade.

O Super Follows é composto por uma assinatura mensal, semelhante à Twitch ou ao site adulto OnlyFans, revertida em dinheiro para o dono do perfil. Ele permite que os criadores de conteúdo ofereçam benefícios extras ou exclusivos para quem assinar os planos, com valores entre US$ 2,99, US$ 4,99 e US$ 9,99 — ainda não se sabe quanto vai custar no Brasil.

Segundo o Twitter, a ideia é ir além de cobrar por tuítes exclusivos e oferecer outras vantagens relacionadas, como “tira-dúvidas”, bate-papo ou mentorias individualizadas, por exemplo. Por enquanto, o serviço é restrito apenas a maiores de 18 anos e residentes nos Estados Unidos. Só pode se candidatar quem tiver pelo menos 10 mil seguidores e 25 tuítes nos últimos 30 dias.

Ingressos no Spaces

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O Ticketed Spaces são uma forma de criar eventos pagos pela plataforma de áudio da rede do passarinho. A ideia é que seja usado como comércio de ingressos para participação em podcasts, debates, palestras e outros formatos compatíveis com o papo por voz. Os valores praticados por uma sessão podem variar entre US$ 1 e US$ 999, a critério do organizador, sendo possível delimitar também a quantidade máxima de participantes.

O objetivo do Twitter é trazer algo inédito nas plataformas de chat por voz até agora, já Clubhouse, Live Audio e Greenroom não possuem nenhuma forma de monetizar o conteúdo de forma tão abrangente. O Clubhouse até começou a fazer algumas experiências com remuneração, mas ainda é algo restrito à poucos selecionados e não tem nada a ver com cobrança de ingressos.

As inscrições para o Ticketed Spaces serão abertas a usuários nos Estados Unidos, com pelo menos 1.000 seguidores e que tenham realizado pelo menos três conversas no Spaces nos 30 dias anteriores ao pedido.

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Taxas incidentes sobre o serviço

Uma das principais polêmicas no modelo de monetização proposto pelo Twitter é a cobrança de taxas sobre os valores arrecadados. A rede pretende aplicar uma taxação de 3% sobre quem arrecadar até US$ 50 mil, que é o limite imposto pela Apple e Google em suas respectivas lojas virtuais, sendo que esse percentual sobe para 20% após esse limite, montante este considerado elevado.

O Facebook prometeu não efetuar nenhum tipo de desconto dos criadores de conteúdo até 2023, como forma de incentivar a adoção da ferramenta e para auxiliar as pessoas neste momento de pandemia da COVID-19. No entanto, a rede não falou como pretende monetizar tais recursos e nem como vai lidar com a taxação da App Store e da Play Store.

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Outras alternativas

Vale ressaltar que o Twitter também possui outras formas de gerar riqueza, como o “Tip Jar”, uma espécie de gorjeta dada pelos usuários para os criadores, e uma ferramenta de comercialização de newsletters, voltadas para escritores e jornalistas. Há também o chamado Twitter Blue, serviço premium que garante opções avançadas para quem é usuário assíduo da rede, com preço estipulado em R$ 15,90.

Resta saber se o público do Twitter é tão fiel assim a ponto de desembolsar dinheiro para usar uma rede conhecida por ser gratuita e para conversas mais rápidas. A plataforma está fazendo o dever de casa para oferecer bastante variedade de lucro, mas quem vai determinar o sucesso é são as pessoas e os influenciadores digitais.

Você acha que essas novidades vão deixar o Twitter à frente dos concorrentes? Ou será que as pessoas não estão dispostas a pagar na plataforma? Deixe a sua opinião nos comentários abaixo.

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Fonte: Twitter