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Telegram vai monetizar canais e dividir receita com criadores

Por  • Editado por Douglas Ciriaco |  • 

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Amin Moshrefi/Unsplash
Amin Moshrefi/Unsplash
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Quem usa o Telegram para faturar uma graninha tem um grande motivo para comemorar: o CEO do mensageiro, Pavel Durov, anunciou que donos de canais de transmissão poderão monetizar seus chats a partir de março de 2024. E mais interessante é que a promessa do app é dar metade dos valores arrecadados com publicidade para os criadores.

Inclusive, o executivo fez a revelação de forma pública em seu próprio canal de transmissão, o Du Rove's Channel (Canal do Du Rove, em livre tradução).

Telegram Ad Platform

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Conforme a publicação de Durov, o Telegram Ad Platform será uma iniciativa aberta para qualquer tipo de anunciante e estará disponível em diversos países, embora o executivo não tenha especificado quais serão contempladas com a novidade logo de cara.

Os donos de canais de transmissão no Telegram receberão 50% de comissão sob qualquer receita gerada com anúncios veiculados nos chats. A publicação de Durov ainda diz que os pagamentos serão feitos por meio da plataforma blockchain The Open Network (TON), "a fim de garantir que os pagamentos e saques sejam rápidos e seguros", explica o executivo.

Sendo mais preciso, os beneficiários da nova iniciativa terão ao seu dispor a carteira virtual (wallet) para movimentar suas criptomoedas dentro da plataforma.

Confira o comunicado de Durov na íntegra:

Quanto a questões envolvendo interface, funções específicas e outros detalhes mais técnicos, nada foi revelado por ora. Resta aguardar até que março chegue e mais novidades sejam divulgadas a respeito do Telegram Ad Platform.

Histórico do TON

Vale lembrar que a integração com a carteira virtual foi anunciada em setembro de 2023 pela empresa. À época, a sigla TON significava Telegram Open Network, mas acabou descartada por conta de um imbróglio judicial com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.

Tempo depois, com a ajuda da comunidade, o TON ressurgiu com a nova designaçãopara a sigla e separada do mensageiro, passando a ser compatível com o Telegram. Inclusive, se tornou a carteira do programa Fragment, plataforma de leilão com base na TON que permite negociar identidades de usuários e nomes no mensageiro.