Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Telegram considerou bloquear canais para conter desinformação sobre a Ucrânia

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 01 de Março de 2022 às 14h02

Link copiado!

Unsplash/Dima Solomin
Unsplash/Dima Solomin
Tudo sobre Telegram

O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, considerou suspender parcial ou integralmente a atividade de alguns canais no mensageiro se a crise da Ucrânia continuar aquecendo, disse em post no último domingo (27). Para o executivo, a plataforma estaria se tornando um centro para divulgação de informações não verificadas em relação ao conflito, contudo, após uma reação negativa da comunidade, ele desistiu da ideia.

“Peço aos usuários da Rússia e da Ucrânia que questionem quaisquer dados que estejam sendo divulgados no Telegram neste momento. Não queremos que o Telegram seja usado como uma ferramenta que exacerba conflitos e incita discórdia interétnica”, disse Durov em comunicado.

Continua após a publicidade

O CEO admite que “não existe a possibilidade” de checar a veracidade de todas as publicações enviadas nos canais ativos do Telegram. “Se a situação escalar, nós consideramos a possibilidade de suspender parcial ou integralmente as opções de alguns canais do Telegram nos países envolvidos enquanto durar o conflito”, complementou.

Voltando atrás

Após publicar o aviso no canal do Telegram, o CEO enfrentou uma onda de reações negativas dos participantes do grupo. “Muitos usuários nos pediram para não considerar o bloqueio de canais do Telegram durante o conflito porque somos a única fonte de informação para eles”, pontuou em uma mensagem enviada também no domingo (27).

“No entanto, peço mais uma vez que, neste período difícil para verificar informações, não deem como certo nenhuma publicação feita em canais do Telegram”, alertou o executivo.

Continua após a publicidade

Atualmente, várias plataformas digitais e redes sociais já implementaram medidas para conter a proliferação de notícias falsas vindos de veículos jornalísticos russos. O Twitter, por exemplo, passou a rotular publicações que apontem links para mídias do governo de Putin, enquanto o YouTube bloqueou canais estatais do país na Europa.

Fonte: Reuters, TASS