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Telegram chega ao clube dos aplicativos com mais de 1 bilhão de downloads

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Rubens Eishima/Canaltech
Rubens Eishima/Canaltech
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O Telegram atingiu a impressionante marca de um bilhão de downloads, o que o torna o 15º aplicativo em todo o mundo a chegar neste patamar. Segundo dados da Sensor Tower, o programa alcançou esse número incrível nesta segunda-feira (30), um feito notável para um app que não tem uma Big Tech por trás, como Google, Facebook ou Microsoft.

O relatório publicado com exclusividade pelo site TechCrunch revela que a Índia é o país com mais usuários, com um total aproximado de 22% das instalações do programa. Completam o TOP 3 a Rússia e a Indonésia, respectivamente, com cerca de 10% e 8% de todos os descarregamentos. Como o relatório da Sensor Tower ainda não foi tornado público, não dá para saber em qual posição o Brasil está.

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As instalações do Telegram aceleraram em 2021 e chegaram a 214 milhões só no primeiro semestre, o que representa 61% de crescimento no comparativo com o ano anterior (133 milhões). Embora não faça uma associação direta, esse crescimento do Telegram pode ter relação com a polêmica do WhatsApp e sua nova política de privacidade, que autoriza o compartilhamento de dados dos usuários com o Facebook.

Essa quantidade de instalações não significa base ativa: no início de 2021, estimou-se um total de 500 milhões de usuários mensais. O número varia porque há muita gente que instala o app e não o utiliza ou que então já o teve em alguma conta perdida no passado. Mesmo assim, não dá para negar a importância desses números, principalmente quando comparados com os de outros rivais mais "endinheirados".

Com sede em Dubai, o app de origem russa lançado em 2013 levou algum tempo para se tornar conhecido, mas ganhou fama ao apresentar recursos inéditos que os concorrentes levaram anos para implementar — ou ainda nem o fizeram. A plataforma arrecadou, no início desde ano, mais de US$ 1 bilhão para investimentos, mas ainda segue fiel aos seus princípios de levar a privacidade do usuário a sério.

Fonte: TechCrunch