Streamings piratas são ‘derrubados’ e saem do ar após operação na Argentina
Por Bruno De Blasi |

Mais de 30 plataformas de streaming pirata, como o My Family Cinema, Eppi Cinema, Duna TV e mais, saíram do ar neste fim de semana. As plataformas foram desligadas após uma megaoperação realizada na Argentina.
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A queda dos serviços foi confirmada pela Anatel ao portal G1. A agência brasileira, cabe ressaltar, não faz parte da operação movida por autoridades argentinas com apoio da Aliança Contra a Pirataria Audiovisual da América Latina (Alianza).
Os serviços atingidos atuam como uma espécie de “Netflix pirata”. Ao aderí-los, o usuário ganha acesso a um extenso catálogo de filmes e séries sem assinar a própria Netflix, HBO Max, Prime Video, Disney+ e demais plataformas oficiais.
Para utilizar, o jornal argentino La Nacion explica que era preciso pagar entre US$ 3 e US$ 5 por mês. Os valores equivalem a cerca de R$ 16 e R$ 26 em conversão direta, respectivamente.
A cargo de comparação, apenas a assinatura da Netflix sem anúncios sai por R$ 44,90 ao mês. Se somar outros serviços oficiais, o custo total pode ultrapassar a casa dos R$ 100.
Em alguns casos, os serviços operam como um “IPTV pirata” e oferecem acesso a canais de televisão pagos.
Brasileiros relatam queda dos streamings piratas
Diante do fim das operações, brasileiros compartilharam relatos sobre a queda dos serviços em redes sociais. "Eu tô inconsolável. O que vou fazer sem o My Family Cinema", publicou um usuário do X.
Algumas pessoas chegaram a comentar que renovaram a "assinatura" recentemente. "O My Family Cinema caiu e a gente renovou o [pacote] mensal quatro meses atrás", diz o post.
Megaoperação na Argentina
A queda dos serviços é reflexo de uma operação realizada em setembro por autoridades da Argentina ao lado da Alianza. Ainda segundo o jornal local, a operação chegou a faturar US$ 168 milhões entre março e agosto, e contava com mais de 8 milhões de usuários pagos em todo o mundo.
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