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Parceria entre PicPay e Brink’s permitirá saques em caixas de supermercados

Por| 17 de Agosto de 2020 às 21h15

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Divulgação/PicPay
Divulgação/PicPay

Nesta segunda-feira (17), a PicPay anunciou uma parceria com a Brink´s, que permitirá aos usuários da carteira digital realizar saques e depósitos em dinheiro em mais de 230 mil estabelecimentos varejistas, incluindo caixas de supermercados.

Com a solução, o usuário do PicPay pode realizar saques ou o depósitos nas lojas de varejo que utilizam a rede Brink's Pay - plataforma de gestão financeira para o varejo da Brink´s. O usuário saberá qual loja está disponível pela geolocalização do app. A plataforma da Brinks Pay já é conectada a cerca de 230 mil varejistas em 2.600 cidades de todo o Brasil. A funcionalidade está em fase de testes e estará disponível a partir de outubro deste ano em todos os clientes da Brinks.

Como funciona

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No aplicativo do PicPay será disponibilizada para o usuário uma nova função para que os saques ou depósitos sejam efetuados. Ao clicar nesse campo, o usuário será direcionado para uma tela, que, através da geolocalização, indicará os pontos da rede Brink’s Pay no entorno, onde o serviço está disponível. Então, basta que o usuário se dirija ao caixa do estabelecimento, mostre o QR Code no aplicativo do PicPay e finalize a transação recebendo (se saque) ou entregando (se depósito) o dinheiro físico.

Tanto o saque quanto o depósito são realizados e confirmados por meio da leitura de um QR Code gerado na hora no caixa. A operação de depósito beneficiará principalmente quem costuma receber pagamentos em dinheiro em espécie, como diaristas, vendedores, ajudantes de obras, entre outros: o caixa do varejo poderá receber o dinheiro e transferi-lo para a conta PicPay do usuário.

Com este saldo digital, o usuário terá rendimento de 100% do CDI, e contará com a facilidade dos serviços de pagamento de boletos, recarga de celular, bilhete de transporte, bem como compras em lojas virtuais ou físicas com o QR Code e transferência de valores para outras pessoas, além de realizar saques sempre que necessário. A retirada de dinheiro acontece também no caixa do varejo.

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"Este movimento ajuda a bancarizar uma população até então desassistida pelas instituições financeiras tradicionais. E também facilita a vida de quem tem conta em banco mas não mora perto de nenhuma agência", afirma Elvis Tinti, diretor comercial do PicPay. "Há cidades pequenas no Brasil que não dispõem de bancos ou caixas eletrônicos (ATMs). O varejo fará esse papel, movimentando a economia dessas regiões com o aumento do fluxo de pessoas no comércio local, como a padaria, a mercearia, a farmácia".

Além disso, o estabelecimento comercial terá o benefício de otimizar o uso do dinheiro vivo - que muitas vezes fica parado no caixa -, o que também significa segurança e economia no custo do transporte de valores. "O varejo terá a oportunidade de receber, com mais frequência, usuários do PicPay para compras, com chance de fidelizá-lo", diz Tinti. "A parceria entre as fintechs conecta o dinheiro físico ao mundo digital. É um grande ganho para o usuário, principalmente das pequenas cidades que contam com pouca estrutura de bancos e caixas eletrônicos", completa.

"Para a Brink’s, a parceria é a concretização de uma estratégia de assegurar à população brasileira acesso ao meio circulante, o famoso dinheiro, de uma maneira eficiente e barata", declarou João Brunhera, gerente geral da unidade de negócios Brink’s Global Payments. "Um passo intermediário muito necessário até que o cidadão recém-bancarizado aprenda a lidar com o mundo digital. Ambas as empresas têm um forte DNA de inovação, mas com uma clareza muito grande da realidade brasileira. Além disso, a Brink’s tem investido fortemente nos últimos anos em um portfólio mais extenso, com produtos e serviços para o varejo, bancos e fintechs".

Reconhecimento facial

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Além de de criar recursos que podem bancarizar seus usuários, o PciPay também vem investindo em novas formas de pagamento. A última delas foi anunciada no último dia 27 de maio, que permitirá aos usuários efetuarem compras de produtos e serviços por meio do reconhecimento facial. A solução vem sendo desenvolvida desde o começo do ano e a ideia é atingir a base de 20 milhões de usuários da plataforma de carteira digital.

O pagamento por meio do reconhecimento facial chegará ao público após o fim da quarentena, inicialmente em São Paulo. Para testar a tecnologia, o primeiro local de uso será no novo endereço do Banco Original, controlador do PicPay. Agora com sede no Brooklin, zona sul da capital paulista, a instituição implementou a solução em um café que leva o seu nome. Lá, todos os funcionários do banco poderão pagar pelo produto usando esse recurso biométrico da carteira digital - 95% dos colaboradores do banco têm uma conta no serviço.

No café, após o caixa registrar o pedido, o usuário PicPay deve se posicionar em frente a um tablet para o reconhecimento facial. Com a confirmação imediata da identidade da pessoa, o atendente libera a cobrança direto para o aplicativo do cliente, que recebe uma notificação e precisa verificar o valor para confirmar a compra. Toda a operação dura, no máximo, 30 segundos.

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Para expandir essa forma de pagamento para o comércio em geral, uma das possibilidades será oferecer a API aberta da solução para os parceiros em potenciais. Dessa forma, os proprietários dos estabelecimentos poderão customizar o pagamento por reconhecimento facial da forma que for mais conveniente para ele dentro de seus sistemas.

Outra alternativa seria expandir o reconhecimento facial por meio do uso dos POSs (ou Ponto de Venda, em português), as já tradicionais maquininhas que aceitam cartões como forma de pagamento. O PicPay afirma que a solução já segue todas as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD. Além disso, o recurso só pode ser usado com o consentimento do consumidor.