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IA do Tinder vai acessar fotos do celular para encontrar os melhores matches

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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Unsplash/Good Faces Agency
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A experiência de encontrar os melhores matches no Tinder está prestes a ganhar uma nova camada: o aplicativo de relacionamentos vai incorporar um recurso de inteligência artificial (IA) capaz de acessar a galeria de fotos dos usuários para otimizar a busca por pessoas compatíveis.

A novidade se chama Chemistry (“Química”, em tradução livre) e foi anunciado pela Match Group — empresa controladora do app — em seu relatório financeiro do terceiro trimestre de 2025. A expectativa é de que a funcionalidade seja um dos pilares da nova experiência de produto do Tinder em 2026.

No documento, a companhia indica que a ferramenta passa a conhecer os usuários por meio de perguntas interativas. Uma vez concedida a permissão de acesso, a plataforma aprende com as fotos do rolo de câmera da pessoa, a fim de compreender melhor seus interesses e traços de personalidade.

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Na prática, o Chemistry deve funcionar da seguinte maneira: caso alguém tenha fotos em exposições de arte no rolo de câmera, a IA poderá conectá-la a outra pessoa com hobbies semelhantes registrados na galeria do smartphone.

“Usando deep learning, o Chemistry combate a chamada ‘fadiga do swipe’, exibindo apenas alguns perfis altamente relevantes por dia — o que leva a combinações mais compatíveis e conversas mais envolventes”, destacou a Match Group no relatório.

A função, cabe ressaltar, é opcional. Assim, os usuários interessados terão que ativar o Chemistry manualmente nas configurações.

Chemistry já está sendo testado

A versão beta do Chemistry indica que o recurso ficará disponível ao lado de ícones como “deslizar”, “curtidas”, “conversas” e “perfil” no aplicativo de namoro.

Essa disposição sugere que o uso da ferramenta de IA não será obrigatório, cabendo ao usuário decidir se deseja ativar o Chemistry e permitir o acesso às fotos da galeria.

Embora as informações apontem que o Chemistry é um dos pilares das atualizações previstas para 2026, o recurso de IA já está sendo testado na Nova Zelândia e na Austrália. Usuários de outros países devem ter acesso à funcionalidade nos próximos meses.

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