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Google Assistente será substituído pelo Gemini; entenda a mudança

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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André Magalhães/Canaltech
André Magalhães/Canaltech

O Google confirmou na última sexta-feira (14) que o Assistente será aposentado nos celulares ainda em 2025 e substituído pela IA do Gemini. A mudança já era esperada, mas agora ganhou um prazo para sacramentar a troca dos serviços em celulares Android.

O Gemini foi considerado um sucessor natural do Assistente desde o lançamento e inclusive já ocupa o lugar do antecessor em alguns aparelhos Android, mas ainda havia uma opção para alternar entre os serviços digitais. No fim da transição, o novo chatbot será a única opção na maioria dos dispositivos.

O Canaltech explica como o processo vai funcionar:

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  • Quando o Google Assistente será substituído pelo Gemini?
  • Por que o Google tomou a decisão?
  • Quais dispositivos continuarão com o Assistente clássico?
  • O que vai acontecer com Google Nest e outros aparelhos?

Quando o Google Assistente será substituído pelo Gemini?

A expectativa do Google é de que os aparelhos compatíveis com o Assistente migrem para o Gemini “nos próximos meses”. Após a transição, a versão antiga do assistente digital será removida das lojas de aplicativos e não poderá ser acessada na maioria dos celulares.

Modelos mais novos no mercado já incluem o Gemini como assistente padrão. É o caso da linha Samsung Galaxy S25, que inclusive substituiu a Bixby pela IA do Google ao pressionar a tecla lateral do aparelho.

Quais dispositivos continuarão com o Assistente clássico?

A mudança não vai afetar todos os dispositivos Android porque alguns não cumprem com os requisitos mínimos para instalar o Gemini:

  • Android: 2 GB de memória RAM e Android 10 ou posterior;
  • iOS: iOS 16 ou posterior.

É importante ressaltar que apenas modelos muito antigos não atendem às exigências (o Android 10 foi lançado em 2019 e a maioria dos celulares lançados na década de 2020 contam com pelo menos 2 GB de RAM). Nesses casos, a versão clássica do Google Assistente será mantida.

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Por que o Google tomou a decisão?

A medida já era esperada desde o lançamento do Gemini: a IA generativa é uma tecnologia mais avançada do que o aprendizado de máquina usado na versão clássica do “Ok, Google”, capaz de entender mais comandos em linguagem natural e criar respostas personalizadas.

Lançado em 2016, o Google Assistente padrão funcionava para executar tarefas no aparelho, como criar alarmes e ligar para um determinado contato, mas esbarrava em algumas limitações para perguntas específicas e direcionava para uma pesquisa no Google quando isso acontecia.

Além de contar com maior poder para responder sem abrir uma pesquisa no Google, o Gemini para celulares ganhou mais opções para executar tarefas no aparelho: ligar para alguém, enviar uma mensagem, abrir um app e tirar uma selfie são alguns comandos disponíveis. Portanto, o Assistente perdeu o sentido com as mudanças.

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O que vai acontecer com Google Nest e outros aparelhos?

Após trocar os assistentes nos dispositivos móveis, o Google pretende distribuir o Gemini para mais tablets, carros e smartwatches. Com relação a dispositivos residenciais, como TVs e o Google Nest, a empresa pretende “trazer uma nova experiência alimentada pelo Gemini” e deve revelar mais detalhes nos próximos meses. Até lá, o Assistente funcionará nos dispositivos mencionados.

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