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Gastos com apps chegaram a quase R$ 1 trilhão em 2021

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 13 de Janeiro de 2022 às 13h15

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William Hook/Unsplash
William Hook/Unsplash

O relatório State of Mobile 2022 da App Annie trouxe dados importantes sobre o mercado de telefones celulares e tablets no mundo inteiro em 2021. Os dados fazem um panorama amplo com enfoque em horas de utilização, valores movimentados, quantidade de transferências e outras informações relevantes.

Os consumidores ficaram mais de 3,8 trilhões de horas em dispositivos móveis no ano passado, com um total de US$ 170 bilhões (cerca de R$ 970 bilhões) gastos com aplicativos na App Store (iOS), na Play Store (Android) e em lojas de terceiros na China. O aumento nos gastos foi de 19% em relação ao ano anterior e apenas um ponto percentual a menos em relação à taxa de crescimento de 2020.

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A quantidade de downloads caiu no comparativo, embora as pessoas estejam instalando aplicativos mais do que nunca na história: foram 230 bilhões de transferências em 2021, um novo recorde, porém com ritmo menor do que antes. Em janeiro do ano passado, o crescimento nos downloads foi de 7%, mas em 2022 a taxa ficou em apenas 5%.

Neste quesito, os mercados emergentes mostraram a sua força e como a população local está com mais acesso à tecnologia. Índia, Paquistão, Peru, Filipinas, Vietnã, Indonésia e Egito foram os países com maior índice de transferências de apps no mundo.

Maior tempo gasto nos apps

Estima-se que as pessoas gastaram 3,8 trilhões de horas em dispositivos móveis em 2021. Em muitas localidades, a quantidade de tempo nos telefones chega a superar o período em frente à TV. Nos Estados Unidos, por exemplo, o tempo médio de audiência televisiva é de 3,1 horas por dia, mas os usuários do país passaram 4,1 horas com os celulares ou tablets.

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Brasil, Indonésia e Coreia do Sul foram os locais com índices ainda maiores: mais de 5 horas por dia em média em 2021. Se comparados a 2019, essa quantidade cresceu mais de 30%, fruto da pandemia e dos novos hábitos criados por ela.

Grande parte do tempo foi usado em aplicativos de entretenimento e sociais, de foto e vídeo — de cada 10 minutos, 7 deles foram gastos nos programas de relação interpessoal. O levantamento da App Annie separa os apps mais usados conforme a idade das pessoas:

  1. Geração Z:Instagram, TikTok, Snapchat e Netflix
  2. Millennials:Facebook, Messenger, Amazon e WhatsApp
  3. Geração X: The Weather Channel, Amazon Alexa, NewsBreak e Ring
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Mais tempo, mais dinheiro

É óbvio que o aumento no tempo gasto em apps impacta diretamente nos gastos do consumidor. Puxados pela pandemia da covid-19, os usuários precisaram apelar para os aplicativos para fazer comprar, jogar, aprender, se divertir e trabalhar em casa em 2020 e 2021. Só nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, foram adicionados US$ 43 bilhões em 2021, cerca de US$ 10,4 bilhões a mais que 2020.

No topo do ranking de mais rentáveis estão 233 aplicativos e jogos, responsáveis por gerar mais de US$ 100 milhões em 2021, atrás de outros 13 softwares que somados ultrapassam US$ 1 bilhão. Em 2020, apenas 8 títulos faturam o mesmo bilhão e somente 193 aplicativos renderam mais de US$ 100 milhões.

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Nem mesmo as previsões de queda na receita, após as mudanças de privacidade da Apple e o endurecimento do Google no Android, se cumpriram no ano. Em 2022, a expectativa é que o mercado cresça ainda mais impulsionado por grandes eventos, como os Jogos Olímpicos Inverno e a Copa do Mundo de Futebol.

Mais lançamentos em 2021

O ano foi proveitoso para quem lançou programas novos: foram mais de 2 milhões de apps e jogos, o que elevou o total de aplicações já lançadas na App Store e Play Store para mais de 21 milhões. É claro que esse número desconsidera os softwares mais antigos que foram removidos pelos editores ou lojas, mas não deixa de ser um número impressionante.

Hoje, existem 5,4 milhões de aplicativos liberados para download nas lojas de apps, sendo 1,8 milhão no iOS e 3,6 milhões no Android. A loja do Google foi responsável por 77% de todos os novos lançamentos no ano passado, sendo que os jogos foram 15% do total de aplicações liberadas no ano de 2021.

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Fonte: App Annie