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Dinamarca quer trocar Windows e Office pelo Linux e LibreOffice

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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lintober/Pixabay
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A Dinamarca trocará os softwares da Microsoft de seus sistemas e dispositivos para os da Linux e do LibreOffice. A mudança faz parte de uma estratégia de soberania digital, e tem reflexos na relação conturbada do país europeu com os Estados Unidos após Donald Trump assumir a Casa Branca. 

As informações foram reveladas pelo jornal dinamarquês Politiken. Segundo a ministra da Digitalização, Caroline Stage a decisão por utilizar softwares de código aberto no ministério resultará em menos gastos e, principalmente, reduzirá da dependência de tecnologias americanas

A relação entre os EUA e a Dinamarca está estremecida desde que o presidente Donald Trump expôs o desejo de tomar controle da Groenlândia, que, apesar de ser um território autônomo, faz parte do Reino da Dinamarca. 

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Duas das maiores cidades da Dinamarca, Copenhague e Aarhus, anunciaram anteriormente que parariam de usar softwares da Microsoft, e também citaram motivos como preocupação com a dependência digital e a posição geopolítica de Trump.

A transição para Linux e LibreOffice começará em breve no Ministério da Digitalização. De acordo com Stage, inicialmente, metade dos funcionários vai parar de usar o Windows e os recursos do Microsoft 365 já em julho. 

Stage afirmou ao jornal dinamarquês Politiken que, se tudo ocorrer dentro do esperado, todos os funcionários estarão com os softwares open source até o fim do ano.

Transição para softwares de código aberto

A Dinamarca não será o primeiro país a transicionar de softwares da Microsoft para Linux. 

Em abril de 2024, a Eslésvico-Holsácia, estado da Alemanha, também alegou que, por razões de soberania digital, passaria a utilizar Linux e LibreOffice nos computadores da administração pública.

Em 2010, a Petrobras também instalou o BrOffice.org, alternativa open source à suíte de produtividade da Microsoft, em seus computadores.

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