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Celular Seguro agora permite bloqueio sem IMEI e no prazo de até 15 dias

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Emanuele Almeida/Canaltech
Emanuele Almeida/Canaltech

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou, nesta quinta-feira (11), atualizações importantes para o aplicativo Celular Seguro. O app agora permite utilizar dispositivos de terceiros para bloquear remotamente aparelhos em até 15 dias após a ocorrência e sem precisar informar o IMEI, mesmo que a vítima nunca tenha se cadastrado na plataforma.

Desde seu lançamento em dezembro de 2023, o aplicativo já contabiliza cerca de 3,6 milhões de downloads. Segundo a pasta, a nova funcionalidade democratiza o acesso à ferramenta, estendendo a proteção a todos os brasileiros.

“É o Celular Seguro para todos. Mesmo sem estar cadastrado, o cidadão que for vítima de furto ou roubo pode entrar no Celular Seguro por outro aparelho — por um tablet, por exemplo —, baixar o aplicativo e fazer o seu registro”, destacou Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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O que muda no aplicativo?

Com a atualização, as vítimas podem registrar a perda, furto ou roubo em um prazo de até 15 dias após a ocorrência, utilizando qualquer dispositivo que tenha o aplicativo instalado.

Para efetuar o bloqueio, basta informar a data e o horário do ocorrido, assim como a linha telefônica usada no celular. Não é necessário indicar nem mesmo o IMEI do aparelho perdido neste processo.

“Com isso, a vítima poderá bloquear a linha telefônica, os aplicativos financeiros, o IMEI do aparelho ou cadastrá-lo no Modo Recuperação”, ressaltou Almeida Neto.

Outros recursos e prevenção

Além de permitir o bloqueio emergencial via dispositivos de terceiros, o Celular Seguro conta com recursos focados na redução de prejuízos financeiros e no combate ao mercado ilegal de smartphones.

Com o aplicativo, usuários podem solicitar o bloqueio simultâneo do aparelho, da linha telefônica e de contas bancárias vinculadas. Além disso, a ferramenta oferece uma consulta pública integrada à Anatel, permitindo verificar se um celular usado possui restrições de roubo ou furto antes da compra.

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