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Brasileiros não confiam no WhatsApp Pay como forma de pagamento, aponta pesquisa

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 21 de Junho de 2021 às 09h45

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Imagem: Morad/Envato Elements
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Que o WhatsApp é um aplicativo popular, disso ninguém tem dúvida. Agora, quando o assunto é segurança para pagamentos, aí o brasileiro já fica com a pulga atrás da orelha. Pelo menos isso é o que revela uma pesquisa realizada pela Akamai Technologies, empresa que oferece soluções de segurança digital.

O levantamento concluiu que 60,36% dos usuários de bancos no Brasil não usaria o WhatsApp Pay, serviço de pagamento da companhia, por não o considerarem seguro. O estudo entrevistou mais de mil usuários brasileiros do WhatsApp em maio deste ano. Hoje, o app é compatível com tecnologias como biometria facial e impressão digital, o que deveria conferir mais tranquilidade para quem usa o mensageiro.

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Segundo o WhatsApp, as transferências são totalmente seguras, feitas de um banco para outro, sem qualquer tipo de intermediario com acesso a dados. O pagamento é processado pelo Facebook Pay e pela Cielo no Brasil. Mesmo assim, isso parece não ser suficiente para dar tranquilidade aos usuários daqui, principalmente porque não são acostumados com esse tipo de tecnologia.

Antes de chegar ao Brasil, o WhatsApp App foi implementado nos EUA, em 2019, e na Índia, a partir do ano passado, com mais de 400 milhões de usuários. No Brasil, o Banco Central (BC) concedeu autorizações de funcionamento que permitem a realização de transferências bancárias pelo WhatsApp, mas ainda não há uma data de quando o serviço funcionará efetivamente por aqui.

Medo de ataques e fraudes

Dados da própria Akamai revelam que o Brasil estava em terceiro lugar no ranking dos países com mais fraudes eletrônicas, sendo registrado em torno de 3 bilhões de tentativas de roubos de credenciais no país em 2020. Esses ataques acontecem através de links e mensagens falsos, usados para acessar dados de contas bancárias, senhas e informações de cartão de crédito.

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No fim do ano passado, por falhas simples de login e senha, uma invasão no sistema do Ministério da Saúde expôs dados de mais de 243 milhões de brasileiros. Já em 2021, houve outro grande vazamento de dados no Brasil, no qual 223 milhões de pessoas tiveram seus CPFs expostos, além de 140 milhões de casos com outros dados pessoais como telefone, fotos e salário vendidos na deep web.