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Brasil foi o segundo país com mais assinantes em site de traição em 2021

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 03 de Março de 2022 às 16h09

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Divulgação/Ashley Madison
Divulgação/Ashley Madison

Uma pesquisa feita pela Ruby Life, empresa controladora do site de relacionamentos Ashley Madison, apontou que o Brasil foi o segundo mercado a fornecer mais usuários para a plataforma. No ranking de novos inscritos, o país teve uma média de 63.295 registros por mês e só perdeu para os Estados Unidos, com 228.537 cadastrados na média.

O serviço da Ashley Madison é voltado para casados ou pessoas em relacionamentos sérios que desejem ter casos extraconjugais. O Brasil já ocupava o posto de segundo melhor cliente do serviço desde 2020, resultado que só foi reforçado no ano passado.

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A pandemia da covid-19 e a sua persistência em 2021 pode ter sido um dos fatores que contribuíram para esse aumento. Assim como os demais sites de namoro, a plataforma notou um crescimento no aumento das assinaturas, com uma média de 12,8 mil novos membros por dia. Esses dados ajudam a Ashley a alcançar a marca de 75 milhões de membros no mundo inteiro.

Segundo o relatório, isso faz do serviço o líder global no ramo de namoro entre pessoas casadas. A plataforma é um dos destinos preferidos desse público porque preza pela discrição, o que dá mais segurança para quem deseja dar uma "pulada de cerca" ou pretende levar uma vida em um relacionamento aberto, fora do padrão monogâmico.

10 homens para 16 mulheres

Parte do crescimento foi impulsionado pelo aumento de 15% na receita dos Estados Unidos, o melhor resultado desde 2015. Além disso, a empresa voltou a operar em países como Taiwan, Itália e Alemanha, três locais que contribuíram para o crescimento na base de usuários.

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Curiosamente, no Brasil, a taxa de mulheres para homens é terceira maior da lista de assinantes. Por aqui, a taxa é de 1:1,6, ou seja, uma média de 10 homesns para 16 mulheres. Esse resultado só não é superior aos de África do Sul (1:2,1) e Colômbia (1:2,3).

Para fins de pesquisa, a plataforma alerta que não foram considerados perfis duplicados, contas falsas ou que divulgavam spam e usuários internos, criados pela equipe de desenvolvimento para testes. Para classificar uma conta como ativa, o site entende ser necessário pelo menos mais de um login após 24 horas do cadastro — no caso de contas masculinas, a aquisição de créditos também conta.

Confira outros dados interessantes da Ashley Madison em 2021:

  • Novos registros totalizaram 4.673.228, com uma média de 389.436 novas contas registradas mensalmente durante 2021;
  • Os países com menos registros médios mensais foi Hong Kong (364), Coreia do Sul (377) e Suíça (395);
  • A proporção global entre contas ativas de clientes do sexo masculinos e contas ativas do sexo femininos é de 10 para 6.
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Em 2020, um levantamento fez um mapeamento completo sobre o uso do serviço. Foram entrevistados novos usuários e isso ajudou a determinar o perfil de quem usa a plataforma. Outra pesquisa mostrou o crescimento da Ashley Madison durante a pandemia, quando muitos casamentos foram abalados e as pessoas passaram a ficar mais tempo juntas dos parceiros.

Ashley Madison está disponível na web, no Android e no iOS.