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Bases das forças armadas da Rússia são capturadas por satélites do Google Maps

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 19 de Abril de 2022 às 18h30

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Imagem: Brett Jordan/Pexels
Imagem: Brett Jordan/Pexels
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O Google Maps pode ter parado de desfocar as imagens de instalações militares em toda a Rússia como uma forma de retaliar o país pela guerra contra a Ucrânia. A "notícia" foi dada em primeira mão pelas Forças Armadas ucranianas via  perfil oficial no Twitter, que comemorou o fato de poder visualizar melhor as bases russas.

Segundo o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, a resolução de 0,5 mega pixels, disponibilizadas na visualização de satélite do Google Maps, é bem inferior à qualidade das fotos disponibilizadas para o governo norte-americano. Mesmo assim, até onde se sabe, outras nações não têm acesso a esses dados preciosos de inteligência.

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Desde que a invasão começou, no final de fevereiro, a comunidade OSINT no Twitter cataloga as baixas russas graças à geolocalização de imagens de tanques destruídos, veículos de combate, aeronaves e ataques de mísseis de cruzeiro. Os usuários chegaram a identificar pontos específicos destruídos e áreas estratégicas usadas pelo exército russo em Lipetsk.

Esses locais exibiam MiG-31 parcialmente desmontados ou destruídos e caças Sukhoi pintados com as cores russas. O Aeroporto Zhukovsky (foto acima), perto de Moscou, também exibia alguns armamentos militares posicionados do lado de fora, já que a área seria usada como centro de voo de teste, o que incluía um ônibus espacial Buran e um avançado Sukhoi Su-47.

Um porta-voz do Google disse ao site Ars Technica que a empresa não mudou nada na plataforma, portanto aparentemente as pessoas não estavam observando direito os mapas. Logo, as áreas borradas devem continuar assim, bem como os locais visíveis permanecerão como sempre foram.

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Fonte: Forças Armadas da Ucrânia, ArsTechnica