Android vai melhorar abertura de sites dentro de aplicativos
Por Alveni Lisboa • Editado por Douglas Ciriaco |

O Android vai otimizar o componente de visualização de sites da internet dentro de aplicativos para dar mais liberdade aos desenvolvedores. Agora, será possível abrir as guias personalizadas de modo parcial, ocupando apenas uma parte da tela em vez de preenchê-la completamente.
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O WebView é usado quando o programa ou jogo precisa direcionar o usuário para uma página específica da web, sem precisar alternar para o navegador. Os links abertos pelo Gmail são um ótimo exemplo disso: eles são executados no próprio gerenciador de e-mails em vez de direcioná-lo para o Chrome.
Então, como mencionado, ele abre o site dentro do próprio app, mas ocupa toda a interface para isso. Com a mudança, os desenvolvedores poderão abrir apenas uma área com um botão, por exemplo.
A tela repartida também poderá ser usada para acessar o conteúdo da internet sem precisar interromper a visualização do app ou do game. É uma adição interessante para o usuário não se assustar quando é guiado para um site após tocar para fazer uma compra ou aceitar um termo de uso.
Webview em tela repartida no Android
Como de costume, embora o dev possa colocar a guia personalizada ocupando apenas a metade de tela, caberá ao usuário decidir se quer trabalhar nesse modo repartido ou em full screen — o que pode ser útil se precisar ler algo de um site, como no GIF acima.
Vale lembrar que as guias personalizadas são associadas ao navegador padrão usado no Android. Se você escolheu o Chrome ou o Edge, poderá desfrutar de todas as vantagens do app, como o preenchimento automático de textos e senhas. Caso tenha escolhido algum mais simples, ficará refém dos recursos nativos dele.
A novidade já está disponível para os desenvolvedores no Android e está sujeita à implementação deles em suas soluções. Para o usuário não há o que fazer, exceto torcer para que mais criadores de apps implementem o recurso.
O Android 14 deve trazer um recurso para incentivar o fim dos SIM de telefonia celular. O sistema passaria a adotar o eSIM, seguindo o exemplo da Apple nos Estados Unidos, para dispensar a exigência do pequeno chip físico.