Facebook começa a expandir recurso que conecta vizinhos
Por Igor Almenara | Editado por Douglas Ciriaco | 05 de Maio de 2021 às 12h40
O Facebook quer ajudar as pessoas a conhecerem seus vizinhos com uma nova ferramenta. Em cidades dos Estados Unidos, a rede social testa o “Neighborhoods”, recurso que incentiva a criação de comunidades baseadas em bairros para que interajam e ajudem aqueles que moram em algum lugar próximo.
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Essa abordagem do Facebook é uma tentativa de concorrer com o Nextdoor, app totalmente focado na interação de comunidades. Cada pessoa poderia assumir papeis diferentes numa vizinhança para melhor identificar cada um — é possível ser “ajudante” (alguém disposto a auxiliar em tarefas do cotidiano) ou “recepcionista” (pessoas dispostas a apresentar o bairro para novos moradores).
O conceito do Neighborhoods é permitir que residentes de uma mesma comunidade se conheçam, mesmo que a rotina corrida não dê espaço para isso. “Não somente estamos mostrando quem vive na vizinhança como também de que formas podem se relacionar e quais são seus interesses e preocupações”, explicou Reid Patton, gerente de produto do Facebook Neighborhoods.
Pessoas que já compõem vizinhanças no Canadá (onde foram inauguradas em outubro de 2020) exploram a ferramenta para encontrar bichinhos perdidos, fazer novos amigos, marcar encontros e até doar ingredientes de cozinha — mas essas aplicações estão longe de serem as únicas.
Devido ao fornecimento de informações pessoais, somente maiores de 18 anos podem se cadastrar na plataforma. Cada comunidade será gerenciada por moderadores para garantir a boa convivência e barrar assédios. Além disso, contas muito novas ou com muitas violações das regras do Facebook também não poderão participar.
Por enquanto, o recurso será distribuído no app do Facebook para Android e iOS no Canadá e em quatro cidades dos EUA. Usuários selecionados para a fase de testes receberão uma notificação na rede social informando sobre a disponibilidade das comunidades.
“Queremos observar como o neighborhoods será usado e o valor que as pessoas darão para ele, [...] Também aproveitaremos a oportunidade para ver em que podemos melhorar o produto”, comentou Patton.
Ainda não foram divulgados planos de expansão da ferramenta para outros países. Você pretende usar este recurso quando ele chegar ao Brasil? Diga aí embaixo, nos comentários.