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Aviões movidos a hidrogênio serão realidade em breve graças à Airbus

Por| Editado por Jones Oliveira | 21 de Junho de 2021 às 12h16

Airbus
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A Airbus anunciou a abertura de dois Centros de Desenvolvimento de Emissão Zero (ZDEC, na sigla em inglês) para a criar seu tanque de combustível movido à hidrogênio. Localizadas em Bremen, na Alemanha, e Nantes, na França, essas instalações terão como objetivo alavancar os trabalhos da fabricante para que tudo corra bem para o lançamento do Zero E, o vindouro avião que terá esse motor e que será lançado em 2035.

Segundo a Airbus, os dois centros serão 100% operacionais em 2023, uma vez que o objetivo da gigante da aviação é de colocar o Zero E para voar em 2025, com seu primeiro protótipo real. A fabricante também avisou que a unidade em Bremen já possui uma vasta experiência com sistemas de hidrogênio líquido por meio de seu trabalho de apoio aos negócios de Defesa e Espaço do grupo e à divisão espacial Ariane. Essa instalação se concentrará na instalação do sistema e nos testes criogênicos dos tanques.

A instalação de Nantes, por sua vez, é especializada em estruturas metálicas usadas ao redor das caixas das asas centrais da aeronave. Sendo assim, ela será responsável pelo desenvolvimento de tecnologia metálica e composta a ser integrada aos tanques de hidrogênio.

Desafio gigante

Os tanques de combustível serão um componente crítico de segurança nos aviões Zero E. O hidrogênio líquido é mais desafiador do ponto de vista de armazenamento, pois precisa ser mantido a -250ºC. O gás precisa ser liquefeito para ser armazenado de forma eficiente na aeronave, e os tanques precisam ser capazes de suportar variações térmicas e de pressão. Inicialmente, os tanques provavelmente serão de metal, mas a Airbus quer usar compostos de polímero reforçados com fibra de carbono.

A promessa da Airbus é de que o Zero E, como seu próprio nome diz, seja uma aeronave zero emissão e tenha alcance razoável. Atualmente, a empresa trabalha com variantes a jato, turboélice e outra mais futurista com rotores traseiros. Vale lembrar que a empresa segue desenvolvendo um modelo híbrido-elétrico, que será utilizado para rotas curtas.

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Fonte: Aviation International News