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Qualcomm volta a vender componentes para a Huawei

Por| 24 de Setembro de 2019 às 23h30

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A disputa comercial entre Estados Unidos e China pode viver atualmente um momento de trégua, mas a situação da Huawei continua indefinida. A fabricante está na lista restritiva dos ianques e, embora ela tenha recebido uma extensão temporária de negócios com empresas norte-americanas, ainda não se sabia se alguns parceiros estratégicos voltariam a estender as mãos para a companhia asiática. Agora, a Qualcomm confirma que segue fornecendo componentes para os orientais.

Quem falou a respeito foi o próprio CEO Steve Mollenkopf, ao periódico Caixin Global durante visita à Huawei na segunda-feira (23). Ainda não há detalhes do acordo, mas o executivo estadunidense afirmou que vem procurando dispositivos legais para assegurar um abastecimento de longo prazo. Não foram especificados quais itens entram nesse diálogo.

CEO da Qualcomm, Steve Mollenkopf 
CEO da Qualcomm, Steve Mollenkopf  (Imagem: Reprodução/Caixin Global)

O mercado sabe que, apesar de produzir seus próprios processadores, a Huawei depende da Qualcomm para muitas peças de hardware que fazem parte de diversos de seus produtos — principalmente no Ocidente. De acordo com o GSM Arena, a gigante chinesa gastou em 2018 US$ 11 bilhões com vários grupos norte-americanos, incluindo a Qualcomm, a Intel e a Micron.

Enquanto isso, sua situação perante o governo Trump segue indeterminada. O Departamento de Comércio dos Estados Unidos e o Congresso pressionam o presidente, que ainda não conseguiu encontrar uma maneira de amenizar o “vai-e-volta” de decisões e tomar uma em definitivo. Em agosto, a Huawei conseguiu mais 90 dias para continuar negociando com cerca de mais de 150 empresas estadunidenses que se dispuseram a participar dessa licença especial.

Fonte: GSM Arena, Caixin Global