Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Open finance celebra 1 ano com 231 milhões de interações de intercâmbio de dados

Por| Editado por Claudio Yuge | 03 de Fevereiro de 2022 às 19h20

Envato/DragonImages
Envato/DragonImages
Continua após a publicidade

Em um ano de existência, o open finance já registrou 231,1 milhões de interações para compartilhamento de dados. Em 2022, o objetivo é consolidar a implantação e garantir a estabilização das interfaces de programação de aplicações (APIs) para que novos produtos e serviços financeiros sejam criados e oferecidos aos clientes bancários.

Conhecido inicialmente como open banking, o open finance permite que os usuários solicitem o compartilhamento de seus dados pessoais, bancários e financeiros com terceiros. O consumidor, então, poderá receber melhores ofertas de produtos e serviços — personalizados e com custos melhores.

Open banking se tornou mais amplo (Imagem: Divulgação/Open Banking)
Open banking se tornou mais amplo (Imagem: Divulgação/Open Banking)

No Brasil, quem regula e fiscaliza o sistema é o Banco Central do Brasil (Bacen). O sistema trabalha por meio de APIs, que conectam as instituições participantes e permitem a troca de informações de maneira padronizada.

Com o sistema, o consumidor pode conectar sua conta bancária a um aplicativo de análise financeira para receber sugestões de investimentos, por exemplo. Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a implementação está dentro do esperado pelas instituições. A expectativa da entidade é que o open finance traga mais conveniência para os clientes, bem como oportunidades e melhores ofertas de produtos e serviços para o mercado.

As fases do open finance

A implementação do open finance começou em 1º de fevereiro de 2021, com o compartilhamento de informações sobre canais de atendimento. A segunda fase, iniciada em 13 de agosto, foi escalonada. Na primeira etapa, as instituições iniciaram as trocas de informações cadastrais de clientes, como endereço, renda e dados pessoais.

Continua após a publicidade

Depois, veio a possibilidade de troca de informações relacionadas a contas e operações de crédito. Se o cliente autorizar, poderão ser compartilhados dados de cadastro (nome, endereço, CPF e outras) e de movimentação financeira. A instituição que recebe os dados pode fazer propostas de crédito, investimentos e serviços personalizados com melhores condições.

A implementação da terceira fase começou em 29 de outubro. Ela permite que o cliente inicie pagamentos de contas e transferências bancárias fora do internet banking ou do aplicativo do banco. Inicialmente, as transferências são pelo sistema de pagamento instantâneo (Pix). Outros meios serão incluídos nos próximos meses.

Pix já foi incluído no open finance (Imagem: Divulgação/Bacen)
Pix já foi incluído no open finance (Imagem: Divulgação/Bacen)

A quarta fase deve ocorrer em duas etapas: compartilhamento de informações de produtos e serviços ofertados, sem as informações dos clientes, e de informações financeiras pessoais de consumidores em relação a câmbio, investimentos, seguros e previdência complementar.

Continua após a publicidade

Isaac Sidney, presidente da Febraban, diz que o open finance apresenta grandes desafios. “O setor bancário está contribuindo com a implantação do projeto no Brasil em tempo recorde e com escopo maior do que o observado em outros países”, avalia.