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Empresa abre processo de classe contra a Nintendo por problemas com o Switch

Por| 23 de Julho de 2019 às 21h50

Empresa abre processo de classe contra a Nintendo por problemas com o Switch
Empresa abre processo de classe contra a Nintendo por problemas com o Switch
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A Nintendo é alvo de um processo de classe, movido contra a fabricante japonesa por uma empresa de advocacia dos Estados Unidos. A acusação é a de que a companhia é negligente com um problema nos Joycons (os joysticks do Nintendo Switch) conhecido como drifting (“Deslizar”, na tradução literal).

O drifting faz com que as alavancas analógicas dos joysticks comecem a reconhecer comandos e navegar ponteiros e cursores pela tela, sem que o jogador tenha inserido qualquer ordem ou mesmo movimentado o aparelho.

O processo, segundo informa o Eurogamer, teve início quando um usuário do Switch na Califórnia enfrentou o problema por três ocasiões: a primeira com 11 meses depois de comprar o console; a segunda, depois de três meses após enviar o console para reparos; e a terceira vez por meio de um par extra de controles que ele adquiriu depois.

Os Joycons, joysticks do Nintendo Switch, podem apresentar problema de reconhecimento de comandos quando não estão em uso: falha é alvo de processo de classe movido contra a fabricante nos EUA
Os Joycons, joysticks do Nintendo Switch, podem apresentar problema de reconhecimento de comandos quando não estão em uso: falha é alvo de processo de classe movido contra a fabricante nos EUA

O Eurogamer não informou o que a empresa Chimicles, Schwartz Kriner & Donaldson-Smith busca como compensação pelo processo, e nota que a companhia jurídica ainda está na fase de convocar outros usuários do Nintendo Switch que tenham passado pelo mesmo problema. Um formulário online foi postado pela empresa, recrutando usuários nos EUA. O processo também reuniu diversos testemunhos de usuários online, sobretudo em fóruns como o Reddit.

A Nintendo não teceu nenhum comentário sobre o processo, mas reconhece que o problema está longe de ser raro. Tanto que, dois anos e meio após o lançamento do Switch no mercado, a empresa oferece um serviço de reparos similares ao que se vê na Apple com seus smartphones, com troca gratuita desde que o reparo não seja possível (e não seja identificado o mau uso por parte do jogador).

Fonte: Eurogamer