Maquininhas da Cielo passam a aceitar pagamentos do auxílio emergencial
Por Rui Maciel | 29 de Maio de 2020 às 07h30
A Cielo anunciou na última quinta-feira (28) que habilitou 1,5 milhão de maquininhas em todos os estados brasileiros para aceitarem pagamentos dos beneficiários do auxílio emergencial. Os dispositivos passam a ser compatíveis com esse formato já nesta sexta-feira (29).
Segundo a Cielo, o aplicativo Caixa Tem, necessário para receber os recursos, funcionará como uma carteira digital, que vai escanear o QR Code gerado nos terminais da Cielo antes de finalizar a transação. Segundo o banco, 41 milhões de pessoas usam o Caixa Tem.
A Cielo divulgou também o passo a passo de como usar o app para comprar em seus terminais:
- - O vendedor digita o valor da compra na máquina e seleciona a função débito;
- - A seguir, ele clica no botão verde para gerar o QR Code na máquina;
- - O consumidor abre o aplicativo Caixa Tem em seu celular;
- - Com o app aberto, ele seleciona a função “Pagar com a maquininha” e lê o QR Code gerado na máquina;
- - O consumidor confirma a compra pelo app;
- - A compra é finalizada.
Desde a semana passada, os beneficiários do auxílio emergencial também podem fazer compras em quase 650 mil estabelecimentos comerciais credenciados à Cielo que usam o Super Link. Essa solução permite vendas à distância por meio do envio de um link de pagamentos por WhatsApp, SMS ou redes sociais.
Já no começo de maio, a Cielo desenvolveu um aplicativo para o terminal inteligente LIO. A solução permite aos comerciantes digitarem o número do cartão de débito virtual do beneficiário do auxílio emergencial, a data de validade e o código de segurança para finalizar a transação. Quase 120 empresas – dentre elas Carrefour, Big e GPA - adotaram a tecnologia, que está disponível em 10 mil pontos de venda no país.
“A solução desenvolvida vai permitir que os beneficiários do auxílio emergencial façam compras diretamente nas lojas com o saldo da carteira. Não vão precisar enfrentar filas longas para sacar recursos nas agências bancárias. Sem falar que o pagamento por QR Code dispensa a digitação da senha do consumidor na maquininha, o que ajuda a reduzir os riscos de contágio da covid-19”, afirma Paulo Caffarelli, presidente da Cielo. “O uso do QR Code pelos beneficiários do auxílio emergencial ajuda a disseminar os pagamentos digitais e incentiva a inclusão financeira no Brasil para além da pandemia", completa.