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Mais de 4,4 bilhões de galáxias são mapeadas por poderoso radiotelescópio

Por| Editado por Patricia Gnipper | 25 de Fevereiro de 2022 às 17h21

Ian Roberts
Ian Roberts
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Mais de 4,4 bilhões de galáxias foram observadas pelo Low Frequency Array (LOFAR), o radiotelescópio mais poderoso do mundo atualmente. O LOFAR mapeou cerca de um quarto do hemisfério celestial norte, revelando diversos inéditos como buracos negros supermassivos e estrelas recém-nascidas.

A maior parte dos objetos mapeados pelo LOFAR estão localizados a bilhões de anos-luz de distância da Terra. Além de buracos negros supermassivos e novas estrelas crescendo rapidamente, estão objetos raros, como distantes grupos de galáxias em colisão, além de estrelas da própria Via Láctea.

As observações do mapa foram feitas em abril de 2021 (Imagem: Reprodução/T. W. Shimwell et al.)
As observações do mapa foram feitas em abril de 2021 (Imagem: Reprodução/T. W. Shimwell et al.)

A equipe internacional de astrônomos, chamada ASTRON, implantou uma série de algoritmos de processamento de dados de última geração em computadores de toda a Europa. Ao todo, foram 3.500 horas de observação processadas — um volume de informações que caberia em 20.000 computadores.

Este é maior conjunto de dados já obtido pelo LOFAR, o qual revela pelo menos 1 milhão de objetos celestes jamais vistos por qualquer telescópio, bem como quase 4 milhões de observações inéditas em ondas de rádio. Ainda assim, o mapa representa apenas 27% de toda a pesquisa.

As observações em ondas de rádio também podem ser combinadas com as de luz visível, como esta imagem da galáxia NGC 4858, colorida pelas imagens do telescópio Hubble (Imagem: Reprodução/Ian Roberts)
As observações em ondas de rádio também podem ser combinadas com as de luz visível, como esta imagem da galáxia NGC 4858, colorida pelas imagens do telescópio Hubble (Imagem: Reprodução/Ian Roberts)

Os pesquisadores esperam que estudos posteriores avancem mais nas descobertas, utilizando técnicas que detalhem melhor esses objetos. O mapa ajudará a entender diversos fenômenos do cosmos, como poderosas emissões de rádio, a evolução de buracos negros, estrelas e galáxias.

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Segundo os pesquisadores, esses dados significam um grande avanço na astrofísica, pois abrangem uma ampla gama de sinais para pesquisas. O estudo foi apresentado no periódico Astronomy & Astrophysics.

Fonte: Astronomy & Astrophysics, Via Phys.org