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Asteroide com cerca de 19 metros é fotografado ao se aproximar da Terra

Por| 24 de Novembro de 2020 às 08h30

The Virtual Telescope Project
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Em 18 de novembro de 2020, um asteroide chamado 2020 VX4 fez uma aproximação com nosso planeta e atingiu uma distância relativamente curta, embora sem apresentar nenhum risco de colisão. Ele chegou à sua distância mínima prevista da Terra, que é de aproximadamente 400.000 km — mais do que a distância média da Lua.

Essa rocha espacial faz parte dos asteroides Apollo, um grupo cujas órbitas estão localizadas próximas à da Terra. Por isso, ele é catalogado como um NEO (sigla para o termo em inglês Near-Earth Object, ou Objeto Próximo da Terra). No dia 17, quando ainda estava a cerca de 1 milhão de km de nosso planeta, o asteroide foi capturado pelas lentes do The Virtual Telescope Project.

(Imagem: Reprodução/The Virtual Telescope Project)
(Imagem: Reprodução/The Virtual Telescope Project)

A imagem foi obtida com uma única exposição de 300 segundos através da unidade robótica “Elena”, um dos telescópios remotamente controlados do projeto. Elena rastreou o movimento aparente rápido da rocha e o acompanhou, enquanto as estrelas permaneciam fixas em relação ao 2020 VX4. Por isso, elas aparecem como rastros brilhantes, enquanto o pedregulho aparece como um simples pontinho.

Como seu próprio nome indica, o 2020 VX4 foi descoberto ainda este ano, no dia 13 de novembro. Ele mede algo entre 8,4 a 19 metros e ele já deixou sua distância mínima com a Terra, seguindo rumo à órbita de Vênus.

A linha branca representa a órbita do 2020 VX4 (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)
A linha branca representa a órbita do 2020 VX4 (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)

Vale lembrar que, por enquanto, não existe nenhum asteroide detectado que apresente risco real de colisão com a Terra. Mesmo os mais próximos passam por nós a uma distância segura e não representam nenhum perigo, por enquanto. Claro que o cenário pode mudar a qualquer momento, pois asteroides são difíceis de detectar, principalmente os menores, por não serem muito brilhantes. Portanto, é possível que a NASA ou a ESA encontrem alguma ameaça real nos arredores, e quando isso acontecer, há planos de defesa terrestre que podem ser colocados em prática. Mas, até lá, nada com que se preocupar.

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Fonte: The Virtual Telescope