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Procrastinação começa na infância e aumenta conforme a idade

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Março de 2023 às 17h22

Prostock-studio/Envato
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Segundo um estudo publicado na edição de março da revista Developmental Psychology, a tendência à procrastinação começa já na infância e piora conforme a idade. A equipe de cientistas revela, ainda, que esse comportamento persistente está associado a resultados negativos de longo prazo.

As pessoas que procrastinam também tendem a ser menos organizadas e lutam com o impulso e a regulação emocional, bem como com o gerenciamento do tempo e das tarefas, conforme sugerem os pesquisadores.

Para entender como se desenvolve a tendência, o grupo analisou as respostas de 105 pais de crianças entre três e seis anos. Os cientistas também buscaram compreender a relação entre a procrastinação e a função executiva — que engloba as habilidades cognitivas responsáveis ​​pelo controle consciente do pensamento e da ação. Os resultados revelaram que a tendência a procrastinar surgiu no início dos anos pré-escolares, mas foi mais comum em crianças mais velhas.

A teoria do grupo é que as crianças mais velhas mostram tendências de procrastinação mais fortes porque têm mais responsabilidades do que as crianças mais novas.

Procrastinação começa na infância e aumenta conforme a idade (Imagem: photopashova/envato)
Procrastinação começa na infância e aumenta conforme a idade (Imagem: photopashova/envato)

“A procrastinação das crianças mais velhas parecia refletir as crescentes responsabilidades e obrigações que vêm com o aumento da idade. Isso pode sugerir que a procrastinação aumenta à medida que as crianças ganham autonomia e recebem mais tarefas indesejáveis ​​em casa e em ambientes acadêmicos”, conclui o estudo.

A tendência também tem relação a funções executivas e habilidades de pensamento futuro mais fracas. De qualquer forma, vale perceber que o estudo não incluiu dados comportamentais, e que as crianças não foram entrevistadas diretamente, mas sim os pais, o que ressalta a necessidade de mais pesquisa na área.

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Fonte: Developmental Psychology via CTV News