Quem inventou o mouse?
Por Vinícius Moschen • Editado por Wallace Moté |

Não é preciso pensar muito para entender a importância do mouse em diversas atividades atuais, desde os momentos de entretenimento até as tarefas mais avançadas de produtividade. O surgimento do dispositivo data dos anos 60, e os méritos ficam por conta do engenheiro americano Douglas Engelbart.
No processo de desenvolvimento do mouse, Engelbart teve o auxílio de Bill English, que na verdade é o responsável pelos primeiros protótipos do dispositivo. Chamado como “Indicador de Posição X-Y para Sistemas com Display”, o primeiro mouse era originalmente apenas uma caixa de madeira com um único botão.
Na época, o produto contava com uma rodinha inferior para que ele deslizasse nas superfícies. Antes mesmo de o mouse de Engelbart ganhar uma versão demonstrativa pública, a empresa alemã Telefunken mostrou o modelo Rollkugelsteuerung RKS 100-86 — que trazia uma pequena bolinha na parte de baixo, tecnologia que se manteve em uso até a chegada do mouse óptico.
Como a invenção ainda tinha um nome complicado demais, Engelbart teria resolvido chamá-la de “mouse”, por parecer visualmente com um rato. Tal característica tem muito a ver com o fio que o liga aos computadores, algo que vários modelos atuais sequer têm.
Em 1968, o mouse passou pelo que ficou conhecida a “mãe de todas as demonstrações”, um momento considerado revolucionário para o desenvolvimento dos computadores:
Criador do mouse também é conhecido por outras invenções
O mouse é a criação mais famosa de Engelbart, mas ele também carrega notoriedade pelo desenvolvimento do hipertexto — ou seja, textos de computador que permitem ao usuário navegar entre conteúdos de forma imediata.
Outras invenções do engenheiro ainda incluem sistemas de conexão entre computadores, e precursores para interfaces gráficas de usuário. Seus feitos fizeram com que ele ganhasse a Medalha Nacional de Tecnologia dos Estados Unidos, no ano 2000.
Ele morreu aos 88 anos em 2013, mas seu nome segue vivo por meio do instituto Doug Engelbart. A instituição procura melhorar a capacidade humana de resolver problemas complexos e urgentes, por meio de atividades colaborativas e outras estratégias.
Fonte: SRI, JavaTPoint