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Como funciona uma caneta stylus?

Por| Editado por Wallace Moté | 07 de Maio de 2022 às 13h00

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Samsung
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As canetas stylus costumam ser produtos muito utilizados por artistas ou outras pessoas que prezam por uma maior precisão dos comandos feitos em uma tela touchscreen. Diversos modelos de smartphones e tablets vêm com estes acessórios na caixa, e seu funcionamento pode ser explicado de forma relativamente simples.

Quais são os tipos de caneta stylus?

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O tipo mais simples de caneta stylus é o capacitivo, em que o acessório funciona de forma semelhante ao dedo humano. As canetas são construídas para reproduzir a condução elétrica que ocorre na interação do display com a pele, com uma ponta em borracha e pequenas redes metálicas internas.

As canetas capacitivas podem funcionar em virtualmente qualquer tipo de celular, tablet ou outro dispositivo com tela sensível ao toque. Elas são encontradas em lojas por valores inferiores a R$ 100, em diversas marcas e estilos.

Este tipo de stylus possui uma construção bastante básica, marcada por poucos componentes internos que consumiriam energia. Por isso, elas não precisam ser alimentadas por uma bateria, já que não realizam funções muito avançadas.

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Entretanto, as canetas mais avançadas podem realizar uma série de tarefas em conjunto com a parte de software dos dispositivos que elas acompanham. É por isso que geralmente elas funcionam com pareamento Bluetooth, além do reconhecimento dos toques na tela.

Os exemplos de canetas com funções ativas incluem a S Pen, que é disponibilizada em conjunto com o Galaxy S22 Ultra e vários tablets da Samsung. Os recursos incluem a ativação remota do obturador de câmera, passagem de slides em apresentações ou anotações com a tela apagada, por exemplo.

A Apple Pencil também traz uma série de componentes eletrônicos internos, capazes de identificar informações como quantidade de pressão aplicada, ângulo e posicionamento exato do acessório. Estes parâmetros são especialmente importantes para artistas, que conseguem realizar traços mais precisos e diversificados.

Diversos profissionais também podem utilizar mesas digitalizadoras, que funcionam apenas com o modelo de caneta que acompanha o produto na caixa. Estas stylus possuem bobinas internas em cobre para recepção de ondas eletromagnéticas e transformação em energia elétrica — neste caso não há a utilização de baterias, mesmo que a caneta ofereça recursos ativos.

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Tipos de ponta

Uma das características mais importantes para diferenciar o funcionamento das canetas stylus é o estilo de sua ponta. Normalmente, os produtos de ponta fina são preferidos por quem faz usos que exigem alta precisão de traço, como artistas.

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Há também as canetas stylus com ponta de disco, que aumenta a superfície de contato com a tela. Com isso, o acessório é capaz de oferecer um apoio mais ergonômico, também auxiliando na precisão quando é necessário fazer anotações ou outros conteúdos escritos.

Outra possibilidade é a ponta arredondada, que geralmente é macia e ideal para grifar textos, por exemplo. Ela também pode servir como uma espécie de “borracha virtual” para usuários como designers e artistas visuais.

Alguns modelos mais avançados ainda oferecem a possibilidade de troca da ponta, com encaixes pensados oferecer possibilidades diferentes dependendo dos objetivos.

Como fazer uma caneta stylus?

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Com alguns utensílios comumente encontrados em ambientes domésticos, é possível construir uma caneta stylus. Entretanto, canetas “improvisadas” não oferecerão o mesmo nível de conforto ou precisão de um acessório voltado especificamente para funcionar em celulares — além disso, não há como garantir que o display não será danificado com uma stylus caseira.

Existem diversas formas de construir uma caneta stylus, e uma delas é listada nos seguintes passos:

  1. Encontre uma caneta usada ou outro tipo de tubo fino;
  2. Caso o tubo não tenha um lado pontiagudo, afie-o com uma faca ou utensílio semelhante;
  3. Cubra o tubo completamente com papel-alumínio, deixando a parte pontiaguda com o mínimo de rugas;
  4. Enrole seções do tubo com fita adesiva, para deixar o papel-alumínio bem firme;
  5. Importante: também cubra a ponta com fita adesiva, já que o papel-alumínio poderá riscar o display do dispositivo. Também é possível colar outros materiais macios nesta região, como pequenos pedaços de algodão ou esponja de banho.
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Como o papel-alumínio atuará como o condutor da corrente elétrica da mão, a caneta deverá funcionar em qualquer tela capacitiva, como aquelas vistas em celulares e tablets.

Fonte: HP, Quality Logo Products, BlinqBlinq